quarta-feira, 4 de julho de 2012

Corinthians

   O mais importante da conquista do Corinthians nesse ineditismo da Libertadores foi o resgate do conjunto nesse esporte, ao longo desses tempos, entregue ao estrelismo em todos os certames, local, regional e internacional. Eu confesso que achava o Tite meio que tímido, medroso, mas eis que toda aquela cautela  era  uma estratégia para se chegar aonde chegou, fruto justamente de uma disciplina implantada por ele, em que a participação de todos seria a tônica em toda a disputa.
  Geralmente, no final de toda a batalha há sempre um heroi, em que todos os envolvidos, dentro e fora das quatro linhas, atribui o feito, na verdade, conferido a toda a equipe. Em todas as rodadas da Copa Libertadores, quem decidiu a vitória, a classificação, o prosseguimento para a próxima fase, apenas cumpriu a sua parte de luta, de entrega, bem aos moldes de uma modalidade coletiva em sua origem e essência.
  Afinal de contas, a conquista invicta de uma disputa difícil como a Libertadores não se dá por obra e graça de um salvador da pátria, por isso o reconhecimento da união de todos como fator de vitória da equipe.
  Então, se teve alguém que se destacou ao longo da disputa, foi exatamente o líder, o técnico, que pôs em prática a disciplina tática da equipe; que engendrou a evolução que se viu em todas as rodadas; que soube mexer as peças certas na hora certa.
  Pelo histórico de conquistas que Tite obteve nas últimas passagens por outras equipes, não seria difícil que o técnico do Corinthians colhesse os louros agora na Libertadores, nessa apoteose que só quem tem competência pode chegar.
  
    
    

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