quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O tal fim do mundo

     Há uma margem de erro muito grande para se acreditar que o mundo possa verdadeiramente se acabar nesse dia de hoje. Dificilmente haveria precisão nos cálculos de equivalência entre o calendário maia e o nosso calendário gregoriano. O que é certo é o movimento dos astros, dos meteoros, assim como o movimento de toda a galáxia, incluindo a translação da terra e a influência de tudo isso na vida das pessoas, segundo teoria de astrólogos e outros que  se aprofundaram nas coisas transcendentais
     Se existe a possibilidade de um meteorito  se chocar contra a Terra e acabar com tudo isso que se construiu até agora, a certeza do fim do mundo fica por conta de cálculos remotíssimo, intuitivos, ainda pelo senso comum, como conta de cabeça, embora dentro da lógica e previsibilidade que a mente humana pode profetizar.
     Ainda que a era Galileu Galilei tenha tornado as coisas mais ou menos certinha e perfeita, um movimento brusco, para mais ou para menos da primeira bússola, do primeiro esquadro e transferidor pode ter deixado nossos ancestrais e primitivos completamente fora de órbita, tanto que já previram o fim do mundo umas duas vezes e não aconteceu nada.
    Se alguém chegou perto de que o mundo chegaria ao fim, apenas sinalizaram o fim dos tempos, não do mundo, o que pode implicar no máximo numa mudança de comportamento das cabeças pensantes, tornando o nosso velho mundo de guerra mais vivo do que nunca.
    Curiosamente, em toda essa comédia de erro o maior dos equívocos foi descobrir que em nenhum momento os Maias cogitaram o fim do mundo em seus registros.
     Portanto, pode ir cada um retomando seu rumo que o mundo está respirando por aparelho, mas não está morto, não.     

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