terça-feira, 12 de novembro de 2013

Filipinas em ruínas

   Quando um país como as Filipinas é assolado por uma grande tragédia não é novidade que várias nações se apressam para enviar provisões de toda ordem, com o intuito de, pelo menos, amenizar a dor de vítimas de desastres naturais de grandes proporções.
   Muito tem se discutido sobre programas de prevenção de acidentes naturais, principalmente nos países onde há uma incidência maior desses sinistros.
  Em 2004, quando a Indonésia foi varrida por um tsunami, especialistas do mundo inteiro ventilaram a possibilidade de dotar aquele país de tecnologia capaz de prever outros acidentes, evitando grandes tragédias e, consequentemente, perdas humanas.
   Com muitas dificuldades as Filipinas certamente vão reconstruir, mesmo que num tempo longo, toda a área agora destruída por mais uma catástrofe. Mesmo que a economia local permita ensaiar algum projeto para evitar outros prejuízos para a infraestrutura do país, o governo filipino precisará de aporte tecnológico vindo de outras nações para solucionar um problema que faz parte do cotidiano do país asiático, pela sua localização geográfica em área de constantes turbulências.
  Para os países que conseguiram erradicar esse problema dentro de seus domínios, como o Japão, de grande potencial econômico, fica a contribuição na forma de conhecimento adquirido em pesquisas que demandam altos recursos, precisamente bem distantes da realidade financeira das Filipinas.
   Inaugurando a Semana Internacional da Ciência e da Paz, o Secretário-Geral da ONU, Ban ki-moon alertou que grande parte do mundo está excluída de avanços científicos. Dentro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio que a ONU promove se encaixa perfeitamente essa questão do conhecimento que o órgão pretende disseminar.
  Ao acrescentar que a comunidade internacional tem a responsabilidade de proteger toda a humanidade contra os usos destrutivos da capacidade científica, é bom lembrar que o poder científico também pode trazer tantos benefícios quanto a educação e agricultura moderna, por exemplo.
  Os efeitos de desastres naturais na infraestrutura dos países vitimados e, principalmente, em vidas humanas, já obriga a inclusão de futuros projetos de prevenção de acidentes na questão da sustentabilidade, tão propalada em encontros anteriores.
   A iminência de aumento do aquecimento global sugere uma corrida urgente de todas as nações, sob pena de essas tragédias terem conseqüências mais drásticas num futuro próximo.
   Porque as nações que sistematicamente poluem o planeta têm muita culpa nessa recente tragédia nas Filipinas, agora em ruínas.


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