quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A arte da Mangueira

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 Se em anos anteriores a Mangueira sagrou-se campeã com enredos memoráveis, disputando com outras escolas que discorreram sobre temas bem aceitos pelos jurados e opinião pública, este ano não seria diferente que a verde e rosa se consagrasse mais uma vez em meio a tantos enredos confusos que as outras agremiações levaram para a avenida.
    E para não fugir de sua tradição, a Mangueira trouxe novamente um nome de peso no enredo deste ano. E já que a figura de Maria Bethânia dispensa apresentação, só restava ao seu carnavalesco Leandro Vieira, muito feliz e competente em sua estreia na escola, desenvolver uma bela história com fidelidade à trajetória de um dos maiores ícones da música popular brasileira.
    Mesmo nas vezes em que a verde e rosa não triunfou na avenida, ainda assim trazia em seus enredos temas e personagens importantes da cultura brasileira. Essa é a grande marca da Mangueira em sua trajetória, trazer à luz da história do carnaval do Rio de Janeiro sempre um grande nome com a grandeza de Maria Bethânia.
  A Mangueira de Monteiro Lobato(1967), de Braguinha(1984), de Carlos Drummond de Andrade(1987), Chico Buarque(1998) e agora de Maria Bethânia, fora as histórias do carnaval, do Rio de Janeiro e de outros elementos da cultura nacional se consagra na Marques de Sapucaí com um grande enredo e uma grande história.
   A Mangueira que agora canta Bethânia e seus versos divididos em alas e alegorias; a Mangueira que ecoa os atabaques na avenida; que viaja pela Bahia e seus encantos. É a Mangueira que sempre valorizou a arte e as coisas do Brasil.
   Por isso que hoje e sempre será a primeira. A Estação Primeira de Mangueira.
    

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