Há muito tempo que o futebol carioca dá mostra de desorganização. Ainda que dirigentes e outros personagens se revelassem na contra-mão de tudo que está sendo feito para modernizar a arte de jogar bola, o espetáculo em si, dentro das quatro linhas, nunca perdeu seu brilho, seu glamour, porque os boleiros dentro de campo e o público ao seu redor complementavam esse espetáculo.
O próprio Maracanã se eternizou como palco de grandes jogos do passado e promessa de outros espetáculos no presente e futuro. Dificilmente alguém apostaria que o velho Estádio Mário Filho ficasse de fora de qualquer mudança implementada no cenário do futebol.
Nesse segundo clássico disputado fora do Maracanã, é o público carioca que perde, só ele. Os próprios clubes. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, envolvidos nessa confusão toda são culpados por defenderem cada um seus interesses, quando se reúnem para promover mudanças, sob as asas da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, que apenas mostra sua força política e contribui para rachar ainda mais o ambiente.
Hoje, podia ser um Fla-Flu como este que será disputado em Brasília ou qualquer outro confronto do Cariocão que o Maracanã já estaria em festa em seus arredores, aquela atmosfera de gente chegando, enfim, toda movimentação que sempre antecedeu um clássico no Maracanã.
Não custa lembrar que durante aquelas malditas obras no estádio como preparativo para a Copa, havia a promessa e a expectativa de um importante legado na reforma do Maracanã para o futebol carioca. Mas infelizmente a tal parceria público-privada não trouxe os resultados que se esperavam e o seu uso pelos clubes se tornou inviável financeiramente.
Quando o governo manifestou o desejo de retomar sua gestão, os clubes também ventilaram a possibilidade de administrar o estádio, cada um com sua proposta. Mas em nenhum momento pensaram em formar um pool, uma parceria, para juntos, tomarem conta do palco principal de seus jogos.
Um dos indícios de fragmentação do futebol carioca está justamente nessa guerra de vaidade entre os grandes do Rio. Uma situação que dificilmente acontece em outras praças, apesar da rivalidade local.
Por essas e outras que o carioca hoje se vê privado de protagonizar mais um espetáculo no Maracanã, por hora entregue ao Comitê Olímpico Internacional. Aos mais saudosos do futebol do Rio, fica um outra questão: Cadê o espetáculo?
O próprio Maracanã se eternizou como palco de grandes jogos do passado e promessa de outros espetáculos no presente e futuro. Dificilmente alguém apostaria que o velho Estádio Mário Filho ficasse de fora de qualquer mudança implementada no cenário do futebol.
Nesse segundo clássico disputado fora do Maracanã, é o público carioca que perde, só ele. Os próprios clubes. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, envolvidos nessa confusão toda são culpados por defenderem cada um seus interesses, quando se reúnem para promover mudanças, sob as asas da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, que apenas mostra sua força política e contribui para rachar ainda mais o ambiente.
Hoje, podia ser um Fla-Flu como este que será disputado em Brasília ou qualquer outro confronto do Cariocão que o Maracanã já estaria em festa em seus arredores, aquela atmosfera de gente chegando, enfim, toda movimentação que sempre antecedeu um clássico no Maracanã.
Não custa lembrar que durante aquelas malditas obras no estádio como preparativo para a Copa, havia a promessa e a expectativa de um importante legado na reforma do Maracanã para o futebol carioca. Mas infelizmente a tal parceria público-privada não trouxe os resultados que se esperavam e o seu uso pelos clubes se tornou inviável financeiramente.
Quando o governo manifestou o desejo de retomar sua gestão, os clubes também ventilaram a possibilidade de administrar o estádio, cada um com sua proposta. Mas em nenhum momento pensaram em formar um pool, uma parceria, para juntos, tomarem conta do palco principal de seus jogos.
Um dos indícios de fragmentação do futebol carioca está justamente nessa guerra de vaidade entre os grandes do Rio. Uma situação que dificilmente acontece em outras praças, apesar da rivalidade local.
Por essas e outras que o carioca hoje se vê privado de protagonizar mais um espetáculo no Maracanã, por hora entregue ao Comitê Olímpico Internacional. Aos mais saudosos do futebol do Rio, fica um outra questão: Cadê o espetáculo?