Tudo bem que a trajetória do futebol é recheada de tragédias de todos os matizes. Mas, é verdade que em meio aos revezes que o velho esporte bretão acumula há sempre um fato burlesco que destoa da normalidade das coisas, o que, porém, não deixa de enriquecer a cultura do futebol. Certamente o futebol não seria o mesmo, não fosse o folclore que o cerca.
E nisso incluem as situações embaraçosas e inusitadas envolvendo clubes e jogadores em mais de 100 anos de bola rolando.
Foi dentro desse cenário que o jornalista Paulo Cezar Guimarães lançou o livro " Jogo do Senta", que narra com precisão o vexame do Flamengo numa goleada diante do Botafogo, que remonta aos primórdios da chiadeira que ilustra grandes confrontos do Campeonato Carioca.
Se o Botafogo, time de coração de PC Guimarães, tem históricos de gozações de seus rivais, os outros também já foram achincalhados por seus oponentes, sem, no entanto, tirar a glória que cada um construiu ao longo de sua história.
Ao revidar as provocações sofridas pelo Glorioso nesses últimos tempos, PC traz à baila o que parece ser a gênese do "chororô", como mostra reportagens e personagens daquele episódio pitoresco ocorrido há 70 anos atrás.
Se não se pode apagar da lembrança os "micos" que o Botafogo protagonizou em sua trajetória, PC quer tirar da Estrela Solitária o pioneirismo da chiadeira que tentam lhe imputar, transferindo ao seu arquirrival, o Flamengo, essa primazia.
Num belo trabalho de pesquisa de fatos marcantes e embaraçosos, o autor resgata a cultura da zoação saudável, nestes tempos de rivalidades que chegam aos extremos.
O trabalho de Paulo Cezar Guimarães contempla justamente esses elementos que fazem do futebol um esporte mágico em todos os momentos, mesmo que seja infortúnio para uns e encantamento para outros.
Hoje, todo mundo joga bola, todo mundo tem telhado de vidro. Nas efemérides do futebol há registros de bola fora e consagração. O mais importante é ter o que comemorar, ter motivos para zoar também.
Dia 10 de setembro já é um dia especial.
Se não se pode apagar da lembrança os "micos" que o Botafogo protagonizou em sua trajetória, PC quer tirar da Estrela Solitária o pioneirismo da chiadeira que tentam lhe imputar, transferindo ao seu arquirrival, o Flamengo, essa primazia.
Num belo trabalho de pesquisa de fatos marcantes e embaraçosos, o autor resgata a cultura da zoação saudável, nestes tempos de rivalidades que chegam aos extremos.
O trabalho de Paulo Cezar Guimarães contempla justamente esses elementos que fazem do futebol um esporte mágico em todos os momentos, mesmo que seja infortúnio para uns e encantamento para outros.
Hoje, todo mundo joga bola, todo mundo tem telhado de vidro. Nas efemérides do futebol há registros de bola fora e consagração. O mais importante é ter o que comemorar, ter motivos para zoar também.
Dia 10 de setembro já é um dia especial.