Mesmo antes
da CPI da Covid o diplomata Esnesto Araújo já tinha dado mostra de sua
desastrosa atuação como titular da pasta das Relações Exteriores, num
comportamento que passa bem longe do que sugere as funções do cargo.
Vale lembrar que ele só conduziu essas negociações para compra de vacinas e insumos de outros países por sua qualificação na área financeira dentro de seu currículo de diplomata.
Inclusive, Ernesto Araújo serviu na embaixada brasileira em Berlim no começo da carreira, tratando de assuntos econômicos. No período em ficou por lá, certamente adquiriu experiência para o futuro da carreira.
Talvez tenha ficado tão focado na lida, que nem percebeu, em sua estada na Alemanha, que o Nazismo não é de esquerda, como andou explanando por aqui, rachando o bico da opinião pública internacional e passando vergonha do Brasil além de nossas fronteiras. Mas isso é outra história, deixa pra lá.
Mas, ainda que seu depoimento na CPI não mude ao rumos da investigação ou traga alguma novidade para os trabalhos da comissão, sobre culpas e responsabilidades pelo atraso na vacinação da população, Ernesto Araújo vai ficar marcado como o sujeito que quebrou o protocolo da diplomacia brasileira, mudando completamente as prerrogativas do cargo.
Dificilmente, analistas, palpiteiros e outros suspeitos e mentirosos vão esquecer do diplomata que em vez de mediar conflitos, simplesmente os criou. É a primeira vez que um diplomata bota mais lenha na fogueira, em vez de apagar o fogo.
De repente, nem nas Guerras a representação diplomática dos países conflitantes adotou procedimentos tão beligerantes quanto esses ataques velados à China, que se ainda não é o número um da globalização, já é o maior parceiro comercial do Brasil, um cenário que nem a sanha ideológica do Ernesto Araújo vai mudar, ainda mais que o Donald Trump, sua referência maior, em quem o brasileiro sustentou toda a sua tese e discurso, saiu completamente de cena.
É lamentável que a diplomacia brasileira carregue essa mancha na sua trajetória de relações internacionais, através de um personagem como foi o Ernesto Araújo, que não foi escolhido pelos critérios comumente usados para preencher cargos, tanto no Ministério das Relações Exteriores como nas representações diplomáticas, em que se exige o mínimo de habilidade, bom senso e inteligência para lidar com conflito.
O Brasil sempre se destacou quando sua diplomacia foi acionada para mediar conflitos de toda ordem em que nosso país esteve envolvido. Há uma lista extensa de personalidades que representaram dignamente o Brasil, sem que nossa imagem ficasse arranhada.
Para o Brasil, que teve o Barão do Rio Branco, por exemplo, como referência maior da diplomacia do país, é triste para a sociedade brasileira saber que já fomos também mal representados um dia.
Vale lembrar que ele só conduziu essas negociações para compra de vacinas e insumos de outros países por sua qualificação na área financeira dentro de seu currículo de diplomata.
Inclusive, Ernesto Araújo serviu na embaixada brasileira em Berlim no começo da carreira, tratando de assuntos econômicos. No período em ficou por lá, certamente adquiriu experiência para o futuro da carreira.
Talvez tenha ficado tão focado na lida, que nem percebeu, em sua estada na Alemanha, que o Nazismo não é de esquerda, como andou explanando por aqui, rachando o bico da opinião pública internacional e passando vergonha do Brasil além de nossas fronteiras. Mas isso é outra história, deixa pra lá.
Mas, ainda que seu depoimento na CPI não mude ao rumos da investigação ou traga alguma novidade para os trabalhos da comissão, sobre culpas e responsabilidades pelo atraso na vacinação da população, Ernesto Araújo vai ficar marcado como o sujeito que quebrou o protocolo da diplomacia brasileira, mudando completamente as prerrogativas do cargo.
Dificilmente, analistas, palpiteiros e outros suspeitos e mentirosos vão esquecer do diplomata que em vez de mediar conflitos, simplesmente os criou. É a primeira vez que um diplomata bota mais lenha na fogueira, em vez de apagar o fogo.
De repente, nem nas Guerras a representação diplomática dos países conflitantes adotou procedimentos tão beligerantes quanto esses ataques velados à China, que se ainda não é o número um da globalização, já é o maior parceiro comercial do Brasil, um cenário que nem a sanha ideológica do Ernesto Araújo vai mudar, ainda mais que o Donald Trump, sua referência maior, em quem o brasileiro sustentou toda a sua tese e discurso, saiu completamente de cena.
É lamentável que a diplomacia brasileira carregue essa mancha na sua trajetória de relações internacionais, através de um personagem como foi o Ernesto Araújo, que não foi escolhido pelos critérios comumente usados para preencher cargos, tanto no Ministério das Relações Exteriores como nas representações diplomáticas, em que se exige o mínimo de habilidade, bom senso e inteligência para lidar com conflito.
O Brasil sempre se destacou quando sua diplomacia foi acionada para mediar conflitos de toda ordem em que nosso país esteve envolvido. Há uma lista extensa de personalidades que representaram dignamente o Brasil, sem que nossa imagem ficasse arranhada.
Para o Brasil, que teve o Barão do Rio Branco, por exemplo, como referência maior da diplomacia do país, é triste para a sociedade brasileira saber que já fomos também mal representados um dia.
Foto: Wikipédia