O ano começou um dia desse, quer dizer, mês passado e 2025 já está bombando, que parece até que já estamos na metade do ano de tanta efervescência num curto espaço de tempo.
Aqui no Rio de Janeiro, então, a chapa está esquentando em todos os sentidos. A paz do cidadão sendo posta à prova constantemente com a bandidagem esculhambando geral em toda a geografia da cidade e as pessoas ainda tendo de conciliar sua vida cotidiana com a fuga desse fogo cruzado.
E quando o cara vai se acostumando com essa loucura toda vem esse calorão pra desnortear ainda mais o sossego que a gente consegue driblando daqui e dali, mas que por um momento dá uma balançada no expediente, porque ninguém resiste por muito tempo esse maçarico apontado para o Rio, mirando todo mundo e acertando o alvo. Vê se me erra, meu rei.
Na rotação do planeta, parece que a cidade maravilhosa é a que tá mais perto do sol, vai vendo. Eu acho até que a Terra nem tá girando, porque a gente não sai de perto dessa bola de fogo aí na frente.
Se a gente precisa se acostumar que a Terra como um todo está esquentando, vai ficando cada vez mais difícil imaginar que isso é uma constante em nossas vidas, no momento em nem o cérebro parece funcionar direito. Eu vejo as pessoas falando coisa com coisa, achando que a Covid deixou sequelas, mas pode ser dessa fornalha também.
Fui falar do calor para um amigo e ele explicou que não se pode pensar que isso tá acontecendo, basta imaginar que essa perturbação climática, essa comichão que dá pelo corpo, que essa ebulição da pele com os músculos e ossos, tudo junto, não surte efeito algum em nosso corpo, no que eu logo percebi que o amigo já está sofrendo as consequências do verão escaldante em sua mente, que, claro, deve sofrer alguma alteração naqueles fiozinhos que ficam estalando dentro do crânio, pulsando de uma forma diferente, modificando o trânsito de sangue e oxigênio, afrouxando algum parafuso, sei lá.
De repente, se alguém achar que isso que escrevo é meio ou todo sem sentido, pode ser que eu já esteja também um tanto quanto leso das ideias com o vapor que a alma não impediu que invadisse meu ser pensante. Já vou adiantando que eu não era assim antigamente. Eu gostava tanto de calor, que eu fazia propaganda do verão, o que pode se revelar como autênticos os diagnósticos que certamente farão de mim sobre loucura ou qualquer outro desvio mental.
Vamos agora esperar no que vai dá essa mutação, essa chapa quente na vida das pessoas.
Amigo ta osso!
ResponderExcluirMuito sinistro, amiga!!
ExcluirSabia que em Bananal não tem sombra?!
ResponderExcluirSério?? Só assombração, então, né!!!!
ExcluirAdorei o texto, e o amigo que esta variando, foi o melhor!
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