Preservar. Preservar o quê? Como começa esse processo? Como se faz para preservar uma árvore, uma rua? Tudo parece muito fácil, quando o olhar é superficial, de estética, de maquiagem, em que tudo parece belo e resolvido.
Tem gente que até hoje se deslumbra com a imagem de uma garça na beira de um rio ou de lagoa, sem saber que a ave é um indicador de poluição, portanto normal que ela esteja em local degradado, já que ela se alimenta de matéria orgânica.
Se teve algo de positivo na Rio+20, foi a troca de informação, de ideias nos eventos paralelos. Acredito que isso pode ser um grande filão, visando o desenvolvimento sustentável. Não em campanhas de conscientização, apenas, mas a informação na forma de conhecimento que pode ser assimilado, repassado, difundido.
Está mais do que na hora de as pessoas saberem o que se passa ao seu redor, de maneira ampla, esclarecedora, de como se dá todo esse processo que a natureza descortina aos olhos de tanta gente leiga. A publicidade dos debates e encontros entre técnicos e especialistas dificilmente chega às pessoas ou comunidades que devem efetivamente ser esclarecidas.
As discussões e soluções encontradas, na maioria das vezes, ficam circulando entre o próprio corpo técnico. O poder público, que sempre é convidado a participar dos eventos dificilmente manda algum representante. Com isso, um universo considerável de pessoas fica sem saber como utilizar o solo adequadamente, como manejar seus resíduos sólidos, como se precaver de epidemias, enfim, os procedimentos que o cidadão comum deve tomar para tornar saudável sua própria vida e de sua comunidade, sua rua, seu bairro.
Hoje, o Brasil paga um preço muito grande por não ter levado adiante projetos, cujos resultados poderiam ter colocado o nosso país num outro patamar, com relação ao desenvolvimento humano no cenário mundial. Deixamos de implantar a malha ferroviária para viabilizar o primeiro e segundo setor; não levamos a sério o Pró-Álcool, que certamente permitiria a nossa autossuficiência há muito mais tempo; o Plano de Metas de JK não incluiu naquele pacote investimentos maciços em educação. Só esses três expedientes foram suficientes para atravancar o progresso do Brasil.
Passado todo esse tempo, já adotamos outro modelo de transporte comercial, e o petróleo nos deu a tão almejada independência no setor, e a educação, bom...a educação é uma dívida que precisa ser resgatada urgentemente. Porque, é inadmissível que tanta gente fique à margem do conhecimento durante todo esse tempo, sem que ninguém perceba que isso traz prejuízos sociais para o Brasil.
Eu vejo a geologia e a arqueologia como duas grandes ciências que podem contribuir enormemente para difusão do conhecimento, visando a inclusão social e a sustentabilidade, inclusive.
É preciso incluir na grade curricular, já no ensino básico e fundamental, os princípios da geologia, para que se tenha noção do que são as placas tectônicas, os movimentos de massa, as precipitações como eventos naturais e suas consequências no movimento dos mares e dos rios e sua influência no regime de chuva e do clima do planeta. É bem provável que isso desperte o interesse em alguém que queira se aprofundar sobre o assunto, como forma de orientar sua própria comunidade da importância da utilização adequada do solo urbano, por exemplo.
Por parte da arqueologia, seria interessante que os alunos, desde os seus primórdios, já conhecessem todo o processo de preservação de tudo que originou a nossa história, para que se compreenda o verdadeiro conceito de sustentabilidade, em que as gerações futuras tenham a garantia de tudo que está disponível a todos, desde os recursos naturais até as grandes conquistas da humanidade.
A educação também é um processo de desenvolvimento sustentável.
Tem gente que até hoje se deslumbra com a imagem de uma garça na beira de um rio ou de lagoa, sem saber que a ave é um indicador de poluição, portanto normal que ela esteja em local degradado, já que ela se alimenta de matéria orgânica.
Se teve algo de positivo na Rio+20, foi a troca de informação, de ideias nos eventos paralelos. Acredito que isso pode ser um grande filão, visando o desenvolvimento sustentável. Não em campanhas de conscientização, apenas, mas a informação na forma de conhecimento que pode ser assimilado, repassado, difundido.
Está mais do que na hora de as pessoas saberem o que se passa ao seu redor, de maneira ampla, esclarecedora, de como se dá todo esse processo que a natureza descortina aos olhos de tanta gente leiga. A publicidade dos debates e encontros entre técnicos e especialistas dificilmente chega às pessoas ou comunidades que devem efetivamente ser esclarecidas.
As discussões e soluções encontradas, na maioria das vezes, ficam circulando entre o próprio corpo técnico. O poder público, que sempre é convidado a participar dos eventos dificilmente manda algum representante. Com isso, um universo considerável de pessoas fica sem saber como utilizar o solo adequadamente, como manejar seus resíduos sólidos, como se precaver de epidemias, enfim, os procedimentos que o cidadão comum deve tomar para tornar saudável sua própria vida e de sua comunidade, sua rua, seu bairro.
Hoje, o Brasil paga um preço muito grande por não ter levado adiante projetos, cujos resultados poderiam ter colocado o nosso país num outro patamar, com relação ao desenvolvimento humano no cenário mundial. Deixamos de implantar a malha ferroviária para viabilizar o primeiro e segundo setor; não levamos a sério o Pró-Álcool, que certamente permitiria a nossa autossuficiência há muito mais tempo; o Plano de Metas de JK não incluiu naquele pacote investimentos maciços em educação. Só esses três expedientes foram suficientes para atravancar o progresso do Brasil.
Passado todo esse tempo, já adotamos outro modelo de transporte comercial, e o petróleo nos deu a tão almejada independência no setor, e a educação, bom...a educação é uma dívida que precisa ser resgatada urgentemente. Porque, é inadmissível que tanta gente fique à margem do conhecimento durante todo esse tempo, sem que ninguém perceba que isso traz prejuízos sociais para o Brasil.
Eu vejo a geologia e a arqueologia como duas grandes ciências que podem contribuir enormemente para difusão do conhecimento, visando a inclusão social e a sustentabilidade, inclusive.
É preciso incluir na grade curricular, já no ensino básico e fundamental, os princípios da geologia, para que se tenha noção do que são as placas tectônicas, os movimentos de massa, as precipitações como eventos naturais e suas consequências no movimento dos mares e dos rios e sua influência no regime de chuva e do clima do planeta. É bem provável que isso desperte o interesse em alguém que queira se aprofundar sobre o assunto, como forma de orientar sua própria comunidade da importância da utilização adequada do solo urbano, por exemplo.
Por parte da arqueologia, seria interessante que os alunos, desde os seus primórdios, já conhecessem todo o processo de preservação de tudo que originou a nossa história, para que se compreenda o verdadeiro conceito de sustentabilidade, em que as gerações futuras tenham a garantia de tudo que está disponível a todos, desde os recursos naturais até as grandes conquistas da humanidade.
A educação também é um processo de desenvolvimento sustentável.