quinta-feira, 27 de agosto de 2020

IMORALIDADE

   Isso não tem nada a ver com religião e política. Ninguém aprende a ser vagabundo, marginal, hipócrita, ladrão e mentiroso sob o manto de denominação religiosa ou por interferência ideológica. O que dita o comportamento e a estrada que alguém vai trilhar é a sua formação no seio familiar. É essa influência que define o seu caráter e tudo que ao redor disso forma e cria uma identidade. Religião e politica pra esses delinquentes são redomas, por onde se protegem de eventuais julgamentos. Alguém acredita que o foro privilegiado e a imunidade parlamentar serão extintos? Esses marginais usam capas de templos, igrejas e afins pra parecerem super-herois; usam espadas de partidos políticos pra fingir que têm poder. A Igreja e a Política são uma extensão desse simulacro que é a própria sociedade. É nesses ambientes que o sujeito se refugia pra fingir que é do bem, usando, principalmente, a instituição família como referência de sua aparente e simulada boa imagem. Nesses lugares o ladrão, o estuprador, o traficante, o agressor de mulheres, o racista, todos ganham uma nova roupagem e escapam do peso da justiça. Longe de mim generalizar fatos e pessoas de instituições religiosas e políticas, porque meus amigos de esquerda, de direita, crentes, católicos, macumbeiros, flamenguistas e vascaínos, por eles me alinho por seu caráter. Enfim, que fiquemos atentos a essa gente que ensina os filhos a roubar e matar e depois vem pedir sua confiança e seu voto.

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