quinta-feira, 1 de abril de 2021

A RESSURREIÇÃO

 

   De todos os simbolismos que cercam as religiões que nasceram no Egito, a paixão de Cristo é o que mais se aproxima da proposta de interação entre povos, nações e as pessoas em seu cotidiano. Tudo bem que houve uma mudança de rumo, em que inaugurou-se o fundamentalismo, esse velho expediente de impor falsas verdades supremas. Nesse quesito, tanto o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo estão no mesmo patamar.
   Se hoje a Bíblia, a Cabala e o Alcorão são decifrados dentro do espectro do poder, não era essa a proposta, mas é visível que com o tempo os cajados de todos eles tomaram formato de cetro até virarem mão de ferro, muito usada nessa  era contemporânea. Basta observar os eventos de guerras, intolerância e falta de ternura com seu semelhante para se confirmar essa leitura diferenciada dos códigos.
   Se eu não estiver enganado, Jesus Cristo criou essa metáfora de que todo mundo teria de carregar sua própria cruz e ao mesmo tempo olhar todos ao seu redor com um único amor, justamente para que fôssemos fortes até um dia, quem sabe, conseguir  evoluir como pessoa humana.
   Se Ele ressuscitou, de repente foi um sinal de que o Cristianismo faria mesmo esse feedback de tempo em tempo para ver se essa gente toma tendência  na vida, porque tá sinistro aqui na Terra essa relação entre os homens de boa e má vontade.
   De qualquer forma Ele vem pra dizer que ninguém entendeu sua mensagem. Vai pagar geral, mas de forma sutil, sem perder a ternura, claro. Pode até  mandar um “Glória a vós, Senhor” pra ficar bonito, mas a última palavra é Jesus Cristo quem dará.
    - Isso é só uma ideia que eu estou vos dando!

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