Muita gente não percebeu, mas a campanha para as eleições municipais começaram e os candidatos já estão nas ruas atrás dos eleitores, naquela peleja que todos conhecem. Surpreendentemente, a imprensa deu pouca importância ao processo que se iniciou esta semana.
Eu considero essas disputas municipais as mais importantes de todo o pleito nacional por causa das questões locais, do cotidiano das pessoas, de onde nascem e podem ser discutidas as questões comuns a um universo, onde todos sofrem os mesmos problemas, independente da região em que vivem, mesmo que determinadas localidades tenham mais prioridade junto ao poder público, a municipalidade, no caso.
Hoje, passados os vários desmandos da administração pública, de vacilações, hesitações, não é difícil perceber que tudo isso se deu exatamente porque não houve empenho, nas gestões que se seguiram, em abranger mesmo as tímidas políticas públicas, de forma que os resultados contemplassem plenamente a população do município.
E como esse feito não foi alcançado até hoje, o tamanho da dívida se confunde com o desafio que vários mandatários da administração municipal não conseguiram encarar, ou pelo menos não atingiram o objetivo da população como um todo.
Em junho, tivemos o evento da Rio+20, que discutiu questões para o planeta e as soluções locais também. Pelo comportamento que vimos até agora dos candidatos para prefeito da cidade do Rio de Janeiro, a questão do desenvolvimento sustentável passa bem longe dos discursos proferidos pelos postulantes ao executivo municipal.
Por enquanto, a grande coligação que o candidato da situação formou pode não ser a garantia de que ele vai adequar sua próxima gestão à realidade de cidade moderna, verdadeiramente, em que todos façam parte ou jus de qualquer decisão que for tomada em sua administração.
Os outros candidatos desafiantes terão tempo e oportunidade de sobra para apresentar uma proposta condizente às necessidades locais, seja na área de transporte público, saúde, educação, segurança e habitação, cujas demandas atropelam as tímidas políticas públicas para os principais serviços oferecidos à população.
Somos uma cidade atraente aos forasteiros que vêm curtir nossas belezas naturais, mas somos também anfitriões das mazelas que mapeiam o nosso país, bem longe dos grandes centros urbanos, fazendo da cidade do Rio de Janeiro um dos principais destinos de quem foge da miséria em sua origem, em busca da prosperidade a qualquer custo e sacrifício.
Esse é o grande problema da nossa cidade, o inchaço e a desigualdade. Não adianta só aprimorar o sistema de transporte, quando, na verdade, um número cada vez maior de pessoas se deslocam todos os dias para os mesmos lugares, porque os grandes empreendimentos estão direcionados para o centro da cidade. Um exemplo é o projeto Porto Maravilha, sem a Perimetral, com a Rodoviária no mesmo lugar e o Hospital de Ortopedia formando um mesmo entrocamento diariamente.
É preciso descentralizar a única zona de desenvolvimento da cidade, fazendo com que as grandes concentrações urbanas nas periferias, como Méier, Madureira, Penha, Campo Grande, Pavuna, Jacarepaguá atraiam parte do projeto de desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro, com uma política séria de trabalho e renda para a população local, através de parceria entre as três esferas de governo e a iniciativa privada.
Vamos esperar que os discursos se enquadrem na realidade da cidade e na necessidade de todos.
Por enquanto, a grande coligação que o candidato da situação formou pode não ser a garantia de que ele vai adequar sua próxima gestão à realidade de cidade moderna, verdadeiramente, em que todos façam parte ou jus de qualquer decisão que for tomada em sua administração.
Os outros candidatos desafiantes terão tempo e oportunidade de sobra para apresentar uma proposta condizente às necessidades locais, seja na área de transporte público, saúde, educação, segurança e habitação, cujas demandas atropelam as tímidas políticas públicas para os principais serviços oferecidos à população.
Somos uma cidade atraente aos forasteiros que vêm curtir nossas belezas naturais, mas somos também anfitriões das mazelas que mapeiam o nosso país, bem longe dos grandes centros urbanos, fazendo da cidade do Rio de Janeiro um dos principais destinos de quem foge da miséria em sua origem, em busca da prosperidade a qualquer custo e sacrifício.
Esse é o grande problema da nossa cidade, o inchaço e a desigualdade. Não adianta só aprimorar o sistema de transporte, quando, na verdade, um número cada vez maior de pessoas se deslocam todos os dias para os mesmos lugares, porque os grandes empreendimentos estão direcionados para o centro da cidade. Um exemplo é o projeto Porto Maravilha, sem a Perimetral, com a Rodoviária no mesmo lugar e o Hospital de Ortopedia formando um mesmo entrocamento diariamente.
É preciso descentralizar a única zona de desenvolvimento da cidade, fazendo com que as grandes concentrações urbanas nas periferias, como Méier, Madureira, Penha, Campo Grande, Pavuna, Jacarepaguá atraiam parte do projeto de desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro, com uma política séria de trabalho e renda para a população local, através de parceria entre as três esferas de governo e a iniciativa privada.
Vamos esperar que os discursos se enquadrem na realidade da cidade e na necessidade de todos.
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