sábado, 7 de outubro de 2023

ATÉ QUANDO?



  O caso dos médicos atacados e confundidos na Barra da Tijuca só mostra a dimensão da área de risco na cidade do Rio de Janeiro. Porque não tem como achar que em toda essa efervescência e magnitude do Rio há um lugares específicos para ocorrerem barbaridades como essa.
   Se em outros cantos da cidades, nas comunidades ou seja lá onde for, há casos de violência com outra natureza e circunstâncias, em todos os casos, independente de lugar e tempo é a vida de alguém que está em perigo.
  Essa ação rápida dos matadores dos médicos só mostra o quanto a bandidagem pode ocupar o espaço público e sitiar a cidade para suas empresas de ações criminosas, ampliando cada vez mais suas áreas de atuação como já vemos nesses confrontos entre facções, em várias localidades, importunando a vida das pessoas, fechando ruas, escolas, unidades de saúde, e o pior, matando inocentes, sem que haja uma resposta rápida do poder público para reprimir essas ações criminosas.
   Até outro dia, bandidos foram flagrados fazendo treinamento de guerra no Complexo da Maré num espaço destinado ao lazer dos moradores. Tão logo foram divulgadas as imagens, era para a polícia ocupar a região como uma satisfação à sociedade. O mínimo que se esperava. E então, houve alguma reunião com a cúpula de segurança para traçar algum plano?
   É uma afronta total à liberdade das pessoas. Até quem não vive nessas localidades se sente acuado, porque esses expedientes de preparação visam justamente expandir futuras ações que vão certamente atingir outras áreas da cidades e com isso mais pessoas correndo riscos. E o governo do estado que poderia também estar treinando para proteger a população apenas dá entrevista mostrando uma indignação que é bem diferente do sentimento da população com toda essa situação.
   A cidade respira como sempre respirou pela sua mobilidade e funcionalidade de uma metrópole importante, rota de entretenimento dos forasteiros, trabalho, oportunidades, turismo e tal, mas com pouco ou nenhuma segurança e conforto para nós que vivemos aqui.
   A gente fala essas coisas parecendo sempre um fato novo, uma questão nova a ser resolvida, mas são repetições de velhos erros, são retoques do mesmo cenário de uma cidade que tem condições e recursos para empregar inteligência e tecnologia capaz de conter as ações da criminalidade.
   E quanto mais o tempo passa, mais ficamos reféns. Até quando?

3 comentários:

  1. Xassustador, absurdo

    ResponderExcluir
  2. Olá amigo! Enquanto hoe impunidaduver crime organizado, tráfico de drogas, tráfico de armas, facções criminosas e milícias, polícia corrupta e bandida, políticos associados ao crime e a corrupção de mãos dadas com a impunidade iremos ficar reféns da violência.

    ResponderExcluir