Toda vez que se retoma esse assunto sobre as chuvas nas cidades da região serrana parece até que a gente reproduz as matérias passadas a respeito daquelas tragédias que ano após ano vêm vitimando mais e mais moradores das áreas atingidas.
Agora que se constatou que os recursos destinados às obras de reconstrução eram mal empregados ou, até mesmo desviados, fica bem mais fácil entender por que nunca se revertia esse quadro de calamidade.
Com tantas vidas em risco e em segundo plano é bem provável que essas mazelas se perpetuem; pois, nenhum agente público envolvido ou que poderia interferir nessa questão arregaçou as mangas, mesmo ciente do uso de suas atribuições. O governo federal envia verba e não toma partido de sua destinação; as câmaras de deputados federal e estadual não dão voz à sua representatividade para a população desvalida; até o Ministério Público, fiscal da lei e da coisa pública, não ameaça nem denuncia, preferindo engrossar a inércia dos outros poderes constituídos; e o governo estadual só se apressa em instalar placas, prometendo e embromando também.
Ao longo de todos esses anos de enxurradas levando a esperança e ceifando vidas humanas, não faltou debates e discussões para o problema das chuvas nessa época do ano. As entidades de classe, como o Clube de Engenharia e o CREA-RJ, através de técnicos e especialistas da UFRJ, UERJ e UFRRJ, promoveram diversos encontros, apontando soluções, como mapeamento das áreas de risco, estudo técnico sobre o uso do solo, as complexidades de cada região dentro de sua realidade geomorfológica.
Nas últimas tragédias causadas pelos temporais, em Angra dos Reis, Ilha Grande, Morro do Bumba, Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e algumas comunidades do Rio de Janeiro, toda a comunidade científica envolvida nas discussões apresentou propostas para se erradicar essas tragédias do calendário do território fluminense.
Pela reincidência desses eventos de catástrofes afligindo a população do estado do Rio de Janeiro, já não basta ter apenas a certeza de que o poder público vai, enfim, colocar esses projetos em prática. Há que se discutir esse modelo de administração pública que privilegia o corporativismo, o uso político do dinheiro público, em detrimento do interesse coletivo, da responsabilidade social.
E agora que a parcela mais sofrida e prejudicada começa a reclamar e questionar a competência dos agentes incubidos de sanar esse mal, pode ser que esse processo tenha desdobramentos no cenário político, num futuro bem próximo, caso a população resolva operar essas mudanças já nos próximos pleitos.
Com tantas vidas em risco e em segundo plano é bem provável que essas mazelas se perpetuem; pois, nenhum agente público envolvido ou que poderia interferir nessa questão arregaçou as mangas, mesmo ciente do uso de suas atribuições. O governo federal envia verba e não toma partido de sua destinação; as câmaras de deputados federal e estadual não dão voz à sua representatividade para a população desvalida; até o Ministério Público, fiscal da lei e da coisa pública, não ameaça nem denuncia, preferindo engrossar a inércia dos outros poderes constituídos; e o governo estadual só se apressa em instalar placas, prometendo e embromando também.
Ao longo de todos esses anos de enxurradas levando a esperança e ceifando vidas humanas, não faltou debates e discussões para o problema das chuvas nessa época do ano. As entidades de classe, como o Clube de Engenharia e o CREA-RJ, através de técnicos e especialistas da UFRJ, UERJ e UFRRJ, promoveram diversos encontros, apontando soluções, como mapeamento das áreas de risco, estudo técnico sobre o uso do solo, as complexidades de cada região dentro de sua realidade geomorfológica.
Nas últimas tragédias causadas pelos temporais, em Angra dos Reis, Ilha Grande, Morro do Bumba, Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e algumas comunidades do Rio de Janeiro, toda a comunidade científica envolvida nas discussões apresentou propostas para se erradicar essas tragédias do calendário do território fluminense.
Pela reincidência desses eventos de catástrofes afligindo a população do estado do Rio de Janeiro, já não basta ter apenas a certeza de que o poder público vai, enfim, colocar esses projetos em prática. Há que se discutir esse modelo de administração pública que privilegia o corporativismo, o uso político do dinheiro público, em detrimento do interesse coletivo, da responsabilidade social.
E agora que a parcela mais sofrida e prejudicada começa a reclamar e questionar a competência dos agentes incubidos de sanar esse mal, pode ser que esse processo tenha desdobramentos no cenário político, num futuro bem próximo, caso a população resolva operar essas mudanças já nos próximos pleitos.
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