Se aquela partida entre o Bayern de Munique e o Barcelona fosse disputada no Rio, certamente os adeptos de São Jorge iriam creditar a força do time alemão aos fluídos do santo guerreiro, dado o predomínio do vermelho na Arena de Munique, tal qual o périplo encarnado nas ruas do Rio, num ritual pelas graças alcançadas e o triunfo conquistado.
Dia de fé no Rio; dias de glória na Alemanha.
Uma aula de futebol. Não dá para definir de outra forma as duas goleadas dos times alemães, Bayern de Munique e Borússia Dortmund, sobre seus rivais da Espanha, Barcelona e real Madrid. Foi bonito ver os alemães imprimindo um ritmo veloz, mesmo com o placar favorável, apertando mais a marcação, sem perder o poder ofensivo, tanto que ampliaram o marcador, como prêmio pela aplicação e disciplina tática.
O futebol vai trilhando caminhos que, paradoxalmente, remontam de tempos passados, quando a premissa básica desse velho esporte bretão era utilizada com mais ênfase: o aspecto coletivo.
Ficou claro a força do conjunto. Se em cada gol desses dois embates houve a marca do talento individual, na execução da jogada, tudo foi engendrado lá na intermediária, com o passe de primeira, a aniquilação do adversário, pela marcação implacável, e a bola correndo de pé em pé, sem ofuscar os olhos de quem aprecia até uma pelada bem disputada, seja em gramados oficiais ou campos de várzea.
Além da tecnologia que permite uma melhor preparação do atleta, vislumbra-se um novo conceito de utilização do espaço físico do campo, uma nova evolução tática dentro das quatro linhas, desmistificando as funções do defensor, do armador e do atacante. A zona do agrião não é mais aquele pedaço do campo que o saudoso João Saldanha identificava como a área de combate, ali, onde ninguém podia dar mole, senão...
Em qualquer setor do campo pode nascer uma grande jogada para o gol, independente da maestria daquele jogador fora de série, que dentro dessa nova tendência corre, luta, morde, soma, cospe e chama a bola de você, antes de partir para o abraço.
Se as duas equipes alemães vão adotar essa mesma postura no próximo jogo de volta, não se sabe, mas a verdade é que os guerreiros de Munique e Dortmund suplantaram o estrelismo desenfreado, mesmo num time competente como são o Barcelona e o Real Madrid.
Dia de fé no Rio; dias de glória na Alemanha.
Uma aula de futebol. Não dá para definir de outra forma as duas goleadas dos times alemães, Bayern de Munique e Borússia Dortmund, sobre seus rivais da Espanha, Barcelona e real Madrid. Foi bonito ver os alemães imprimindo um ritmo veloz, mesmo com o placar favorável, apertando mais a marcação, sem perder o poder ofensivo, tanto que ampliaram o marcador, como prêmio pela aplicação e disciplina tática.
O futebol vai trilhando caminhos que, paradoxalmente, remontam de tempos passados, quando a premissa básica desse velho esporte bretão era utilizada com mais ênfase: o aspecto coletivo.
Ficou claro a força do conjunto. Se em cada gol desses dois embates houve a marca do talento individual, na execução da jogada, tudo foi engendrado lá na intermediária, com o passe de primeira, a aniquilação do adversário, pela marcação implacável, e a bola correndo de pé em pé, sem ofuscar os olhos de quem aprecia até uma pelada bem disputada, seja em gramados oficiais ou campos de várzea.
Além da tecnologia que permite uma melhor preparação do atleta, vislumbra-se um novo conceito de utilização do espaço físico do campo, uma nova evolução tática dentro das quatro linhas, desmistificando as funções do defensor, do armador e do atacante. A zona do agrião não é mais aquele pedaço do campo que o saudoso João Saldanha identificava como a área de combate, ali, onde ninguém podia dar mole, senão...
Em qualquer setor do campo pode nascer uma grande jogada para o gol, independente da maestria daquele jogador fora de série, que dentro dessa nova tendência corre, luta, morde, soma, cospe e chama a bola de você, antes de partir para o abraço.
Se as duas equipes alemães vão adotar essa mesma postura no próximo jogo de volta, não se sabe, mas a verdade é que os guerreiros de Munique e Dortmund suplantaram o estrelismo desenfreado, mesmo num time competente como são o Barcelona e o Real Madrid.
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