Já não faz sentido algum enumerar as melhores e as piores coisas, os
grandes feitos e as lamentáveis tragédias que repercutiram no Brasil e no mundo
nesse ano que chega ao fim.
Até porque os eventos que se destacaram positivamente não representam um importante legado, assim como alguns infortúnios já eram reedições de eventos passados, e isso, de uma maneira geral, rechaça qualquer garantia de novos tempos.
Até porque os eventos que se destacaram positivamente não representam um importante legado, assim como alguns infortúnios já eram reedições de eventos passados, e isso, de uma maneira geral, rechaça qualquer garantia de novos tempos.
Com isso, os holofotes e os
louros recaem sempre sobre um personagem ilustre, aquela figura que ensaia
grandes projetos com gestos e discursos de igual tamanho.
E o papa Francisco foi, sem
sombra de dúvidas, a grande personalidade deste ano, como complemento de tudo
que ele anunciou para o mundo quando chegou ao Vaticano.
Chamando para si a
responsabilidade que reza na cartilha do verdadeiro homem público, o sumo
pontífice não hesitou em levar aos grandes líderes e ao próprio corpo
eclesiástico da cúria a bula da ala progressista da Igreja Católica com novos
ensaios sobre as relações entre grupos sociais distintos e nações equidistantes
no cenário global.
Desde suas explanações na
Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco não se furtou a uma aproximação
a vários segmentos, sinalizando com novos horizontes para as classes menos
favorecidas, inclusive, ao alertar o agente público da falta de transparência
com o dinheiro público.
No cenário internacional, o
papa Francisco também mostrou a marca de um grande líder, mantendo conversações
com outras lideranças religiosas, como parte integrante do processo de
paz em regiões de permanentes conflitos, e agora, recentemente, intermediando a
retomada das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba.
De qualquer forma, foi
importante ver esse novo líder disparar contra os preceitos da Igreja Católica
e sugerir novos caminhos e oportunidades para os injustiçados, tanto para a
atração de novos rebanhos, como para o destino da humanidade.