A última fala da governadora
do Maranhão Roseana Sarney em sua explanação sobre a crise no sistema prisional
daquele estado, além de confirmar a falência do executivo local em questão
crucial para a segurança da população maranhense, ainda deixa transparecer para
a sociedade brasileira o limite a que chegam determinados grupos políticos no
velho expediente de tentar perpetuar a incompetência que grassa em todas as
esferas de governo e em outros recantos desse país.
Os indicadores sociais do
estado do Maranhão não permitem que a governadora faça qualquer juízo de valor
a respeito da situação socioeconômica de sua população em função de qualquer
mudança positiva que porventura tenha contemplado uma pequena parcela do
contingente daquele estado, sem que isso represente de fato algo saudável para
a maioria.
Não bastassem os demais
problemas que não estão restritos ao sistema carcerário, Roseana Sarney ainda
tem a infelicidade de estabelecer uma relação de causa e efeito completamente
sem nexo, no momento em que deveria dar uma mínima satisfação à população sobre
os reais motivos desse descontrole do governo do Maranhão na situação prisional
sob sua responsabilidade.
Se a situação em Pedrinhas
chegou a esse ponto, significa que a governadora não deu a devida importância à
questão fundamental da área de segurança pública de seu estado.
Agora que há
iminência de interferência do governo federal no Maranhão, Roseana Sarney não poderá
se furtar a adotar medidas que impeçam a continuação de velhos erros do passado,
principalmente quando uma crise de tal magnitude ponha em risco a integridade
física da população, e em casos extremos, perda de vidas humanas.
Portanto, a única riqueza que
consta na trajetória do Maranhão é o histórico de luta do povo, dos tempos de
dominação externa aos dias de hoje, de vacilações de seus governantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário