Está muito em voga agora a
tal sensação térmica que é percebida nos dois extremos. Tanto na era glacial do
hemisfério norte quanto no maçarico dos trópicos.
Esse novo conceito de se
sentir algo fora do normal pode ser o primeiro indício de descontrole do
próprio homem sobre as coisas terrenas, além da entropia que já parece acometer
aqueles termômetros digitais das ruas, estabelecendo uma margem de erro absurdamente
inaceitável, quando, na verdade, as tecnologias que indicam as catástrofes e as
bonanças do nosso dia-a-dia estão tão obsoletas quanto a capacidade do homem de se
prevenir.
O senso-comum não me permite
profetizar sobre as hecatombes ou as maravilhas de um futuro incerto. Isso vai
depender da bestialidade em larga escala ou dos lampejos de genialidade das
próximas gerações de homo-sapiens.
Mas eu posso perfeitamente
especular sobre um regime de extremos que pode configurar o clima do planeta
num futuro próximo.
Pelos níveis de degradação
que se tem verificado, pode ser que essa nova tendência de sobressaltos
climáticos represente um saudável processo de auto-regulação térmica do
organismo chamado planeta terra, em função do intemperismo de seus habitantes.
Nesse sentido, eu acredito até que tenhamos num futuro não muito distante apenas os extremos de temperatura do globo terrestre. Em alguns lugares, muito frio; em outros, muito quente, com alternância. As estações do ano perderão completamente seus sentidos e suas ocorrências se darão de forma imprevisível, tal qual o regime de chuva, o movimento dos mares, os níveis de precipitações, o tempo de recomposição natural de áreas degradadas, e como não poderia deixar de ser, o comportamento voraz da raça humana no manejo da terra, na ocupação do solo e em projetos de intervenções urbanas.
O próprio aquecimento global, como obra e graça da influência humana, aumentará também a margem de erro de previsões meteorológicas, obrigando toda a comunidade científica a se debruçar sobre projetos de ferramentas mais eficazes em prevenções de acidentes naturais.
A sensação que eu tenho é que isso pode não acabar bem. E qualquer coisa que poderá ser feita será no sentido apenas de amenizar outros sofrimentos que virão.
Nesse sentido, eu acredito até que tenhamos num futuro não muito distante apenas os extremos de temperatura do globo terrestre. Em alguns lugares, muito frio; em outros, muito quente, com alternância. As estações do ano perderão completamente seus sentidos e suas ocorrências se darão de forma imprevisível, tal qual o regime de chuva, o movimento dos mares, os níveis de precipitações, o tempo de recomposição natural de áreas degradadas, e como não poderia deixar de ser, o comportamento voraz da raça humana no manejo da terra, na ocupação do solo e em projetos de intervenções urbanas.
O próprio aquecimento global, como obra e graça da influência humana, aumentará também a margem de erro de previsões meteorológicas, obrigando toda a comunidade científica a se debruçar sobre projetos de ferramentas mais eficazes em prevenções de acidentes naturais.
A sensação que eu tenho é que isso pode não acabar bem. E qualquer coisa que poderá ser feita será no sentido apenas de amenizar outros sofrimentos que virão.
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