Eu sempre entendi o advento das tecnologias como fator de evolução humana, em que uma ideia genial pode perfeitamente superar uma grande expectativa ou, na pior das hipóteses, atender uma pequena necessidade.
Nesse intrincado mundo futebolístico, não há dúvidas de que a televisão deu um suporte a mais para o espetáculo do futebol, pelo recurso da imagem que o rádio não podia oferecer.
Naquela época, o torcedor enfurecido atirava o radinho ao chão porque a bola não entrava, naqueles domingos de Maracanã, em que nada dava certo.
Mas isso não criava implicações para o dia seguinte porque a imagem que tanto o narrador quanto o trepidante construíam não suscitavam as dúvidas quanto à expectativa de um grande lance até a bola estufar a rede.
Hoje, qualquer parafernália de última geração só servirá apenas para diminuir a margem de erro humano e colocar as coisas em seus devidos lugares, incluindo a bola que estava lá dentro do gol.
Mesmo que essas novas ferramentas não possam evitar grandes sobressaltos, as limitações da capacidade humana de operar seus próprios sentidos não podem servir de subterfúgio para se desconstruir a realidade percebida a olho nu.
Portanto, eu não ligo que questionam a minha inteligência. Também não me importo que julguem meus conceitos, nem tampouco que especulem sobre meus princípios.
Só não vale duvidar da minha visão apurada.
Portanto, eu não ligo que questionam a minha inteligência. Também não me importo que julguem meus conceitos, nem tampouco que especulem sobre meus princípios.
Só não vale duvidar da minha visão apurada.
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