É fácil falar dos amigos quando a gente usa nosso valioso tempo para ilustrar com palavras todo o reconhecimento por tudo dispensado para nós por essas pessoas mais que ilustres em nossas vidas.
A própria Língua Portuguesa é rica o bastante para disponibilizar os mais diversos adjetivos, as mais belas construções gramaticais, de sintaxe, com formalidades ou de forma coloquial, enfim, o melhor mosaico de letras e palavras que possam fazer as melhores considerações às melhores criaturas de nosso convívio.
Apenas um pouco de cautela para que cada adjetivo proposto, até uma vírgula no lugar exato reproduza o melhor sentido daquilo que realmente representa e significa um amigo de fato, porque, escrevendo para eles dá para construir um tratado sobre sua existência e a importância que dá gosto nesses dias de hoje exaltar.
A gente fala de amigos, mas não tem nada a ver com curtidas, compartilhamentos, alinhamento ideológico, resenhas e coisas do gênero. É melhor que se esclareça que os amigos são aquela meia dúzia de gatos pingados que já se tornaram os protagonistas de nossa agenda por um motivo dos mais singelos, os mais sublimes.
O amigo que a gente hoje dá moral pode ter, sim, uma ligação de sangue, porque o pai, a mãe, um irmão, tio ou primo também desempenham essa função com selo de qualidade estampado no peito, o que faz de alguns mais amigos que parentes.
Mas nada tira a raça e o glamour daquela pessoinha que conhece até a cadência da sua respiração; aquele que vai logo te ligando porque estranhou que seu bom dia no Whatsapp não teve ponto de exclamação hoje, o que houve? Esse amigo, de tão conectado, lá na frente vai aparecer na sua árvore genealógica, vai vendo.
Definitivamente, a sensibilidade é o grande diferencial do verdadeiro amigo, porque poucos percebem que hoje você não tá legal; são poucos os que notam que você até cumpre sua rotina normalmente, mas carrega uma saudade, uma angústia, ou até uma raiva que a velha amiga de sempre, sempre ela, trata logo de dissipar com um sopro, tipo aquela caneca de chopp espumando pra relaxar; ou bater perna por aí, rindo das pessoas, já fiz muito isso; ou qualquer outra resenha que possa quebrar o protocolo de uma agenda rotineiramente exaustiva.
E essa percepção de penúria do outro está restrita apenas aos amigos verdadeiros. É uma química independente do tempo de existência da amizade. É por isso que alguém que apareceu recentemente no seu círculo de amigos pode ser tão ou mais importante que aquele parceiro de longa data.
E assim a gente vai criando vínculos importantes em nossa trajetória, paralelo ao ambiente de família, do trabalho. Eu mesmo tenho feito amizades nas redes sociais com pessoas que eu já percebi e aposto serem talentosas, além de seu próprio ofício, na arte de massagear o ego das pessoas em momentos cruciais.
Essas vão certamente ocupar o espaço das outras que se foram, tragadas pelas tragédias da vida; das outras que a gente sabe apenas que existem, mas que não mandam mais aquele sinal de fumaça.
É uma renovação natural que vai rolando. São outras pessoas que surgem pra também diminuírem o peso do nosso fardo, sem que ninguém saiba, melhor assim.
Se for pra alguém saber de alguma coisa, a gente procura demonstrar, apenas pra eles, o quanto eles, apenas eles, são importantes pra nós.
Parabéns, Miguel! Muito bem definido o sentimento de amizade.
ResponderExcluirBom dia, querida! Valeu!!😎💋
ExcluirParabéns pelo texto amigo! Gratidão por seu carinho e amizade! Forte abraço!
ExcluirNão canso de admirar cada vez mais suas crônicas tão cheias de sentimentos, amor e palavras verdadeiras, amei
ResponderExcluirBom dia!!! Muito obrigado pelo carinho de sempre!!! 😎💋❤☕
ExcluirParabéns, Miguel! Que Deus continue a instruir seus belos textos!!! Que talento!
ResponderExcluirQue Bom, querida!! Um dia maravilhoso pra você! 😎💋❤
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bem definido! Parabéns!
ResponderExcluirParabéns!!👋🏼👋🏼👋🏼
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