Eu presenciei uma resenha num bar, onde a rapaziada discutia sobre esse assassinato do guarda municipal pelo policial lá em Foz de Iguaçu, em mais um episódio de intolerância que vai se alastrando por aí.
Pelo menos nessa reunião todos foram unânimes em condenar a violência, independente de lado, como alguns deles fizeram questão de frisar.
Esse é o aspecto mais importante de toda essa questão que vai durar mais alguns dias e se estender bem mais além do circuito político e da imprensa.
Só que dificilmente isso vai frear o ímpeto dessa gente intolerante, porque já houve eventos de ataques nas outras disputas eleitorais do passado, de ambos os lados, diga-se de passagem, e ninguém deu a importância devida, por isso esse extremismo foi ganhando forma e agora faz parte do sufrágio universal no Brasil.
É bom lembrar também que esses eventos de intolerância não são exclusivos do ambiente político. Vejam a bola rolando nos estádios e a porrada comendo solta nas arquibancadas. E o que falar da profanação religiosa que atenta contra a liberdade de cada um professar a sua fé? E os casos de racismo e homofobia em níveis absurdos? As mulheres sistematicamente agredidas no seu dia a dia e mortas por instinto de ódio e intolerância.
Nem a justiça traz alguma garantia de reparação e redução nos números dessa grande mazela, pois a atual legislação é muito retrógrada para deliberar sobre isso.
No momento em que o desrespeito às diferenças começa a ceifar vidas humanas, não há agravante algum nas letras da lei, e todos os casos denunciados e investigados seguirão o curso normal, percorrerão os caminhos já conhecidos.
A sociedade civil precisa começar a discutir e debater esse problema, para justamente levar para o ambiente legislativo e jurídico mecanismos mais eficazes e rigorosos contra toda sorte de intolerância em todas as suas instâncias.
Enquanto não houver mudanças nesse sentido, a barbárie vai virando coisa normal.
Tudo que sempre nos assustavam e não aceitávamos, , mudou , tudas a barbaridades se tornaram corriqueiras.
ResponderExcluirSerá que um dia neste país chamado Brasil tivemos liberdade?
ResponderExcluirPrimeiro nossos colonizadores tomavam conta dos nossos passos e dinheiro, chegou o império nada mudou, enfim a tão sonhada república e na velha república se não elegessemos candidato X o povo sofria ,veio a ditadura tanto a Vargas quanto a militar onde nossa opinião era tolida ,o que mudou hoje ? Vivemos uma ditadura velada onde as opiniões políticas,religiosas e sexuais não são respeitadas , só se seguirmos os padrões impostos.
Verdade. E o atual goverc ainda apoia o armamento da população!!
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