Ampliando as discussões sobre os esforços do
governo para fazer mudanças no cenário do estado do Rio de Janeiro visando o
bem-estar da população, é necessário incluir na pauta a questão do emprego e o
efeito prático na vida das pessoas.
Quando se fala do esgotamento da cidade do Rio de Janeiro isso está ligado diretamente à relação com as cidades adjacentes que compõem a região metropolitana.
Imagine o indivíduo que sai todo dia de sua casa na Baixada Fluminense para vir trabalhar no Rio. A gente fala justamente daquele universo que diariamente lota os trens, ônibus, naquele inferno que todo mundo já conhece.
Pois é, agora imagine se grande parte desse contingente tivesse mais oportunidade de trabalho em seu local de origem. Quem conhece e anda em cidades como Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti, Queimados, Niterói, São Gonçalo e Alcântara vê de perto o potencial econômico dessas cidades.
São redes de supermercados e shoppings-centers que geralmente movimentam essas localidades com a geração de emprego em níveis consideráveis, tudo bem, mas, rodando por esses locais não é difícil ver a quantidade de terrenos ociosos às margens das rodovias.
São propriedades privadas, imóveis da União, principalmente das Forças Armadas ao longo da Via Dutra, Washington Luís, Rio Magé, BR 101 e demais vias da região metropolitana, que compõe uma paisagem completamente vazia, um contraste com a efervescência do estado do Rio. Um mínimo de vontade política e parcerias entre as esferas federal, estadual e municipais poderiam perfeitamente remexer alguns indicadores através de políticas públicas de criação de emprego e renda.
Com isso, uma massa considerável deixaria de descer a Dutra, a 040, a Ponte todos os dias, assentando um monte de gente em seu local de origem. Olha o reflexo que isso teria na mobilidade urbana de toda a região, só para começar.
A gente tem visto nos últimos tempos uma debandada geral de empresas de grande porte do estado do Rio de Janeiro, fábricas, indústrias, montadoras de carros, num tempo em que esses grupos estariam fortalecendo e ampliando a capacidade de o nosso estado de crescer e fazer jus à sua importância para a população fluminense, para a região sudeste e, claro, para o Brasil.
Nesses tempos de eleição, os candidatos, o próprio governador e os outros proponentes têm feito discursos de recuperação do estado, mas é tudo muito vago, sem garantia alguma de que a agenda deles vai ter realmente um conjunto capaz de fazer as verdadeiras transformações para o nosso rico e maltratado Rio de Janeiro, que já tem estrutura suficiente para absorver essas mudanças, basta querer.
Muito se fala sobre a recuperação do estado. É possível por em prática qualquer ação proposta, desde que tenha essa amplitude em todos os sentidos.
Senão, não rola.
Quando se fala do esgotamento da cidade do Rio de Janeiro isso está ligado diretamente à relação com as cidades adjacentes que compõem a região metropolitana.
Imagine o indivíduo que sai todo dia de sua casa na Baixada Fluminense para vir trabalhar no Rio. A gente fala justamente daquele universo que diariamente lota os trens, ônibus, naquele inferno que todo mundo já conhece.
Pois é, agora imagine se grande parte desse contingente tivesse mais oportunidade de trabalho em seu local de origem. Quem conhece e anda em cidades como Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti, Queimados, Niterói, São Gonçalo e Alcântara vê de perto o potencial econômico dessas cidades.
São redes de supermercados e shoppings-centers que geralmente movimentam essas localidades com a geração de emprego em níveis consideráveis, tudo bem, mas, rodando por esses locais não é difícil ver a quantidade de terrenos ociosos às margens das rodovias.
São propriedades privadas, imóveis da União, principalmente das Forças Armadas ao longo da Via Dutra, Washington Luís, Rio Magé, BR 101 e demais vias da região metropolitana, que compõe uma paisagem completamente vazia, um contraste com a efervescência do estado do Rio. Um mínimo de vontade política e parcerias entre as esferas federal, estadual e municipais poderiam perfeitamente remexer alguns indicadores através de políticas públicas de criação de emprego e renda.
Com isso, uma massa considerável deixaria de descer a Dutra, a 040, a Ponte todos os dias, assentando um monte de gente em seu local de origem. Olha o reflexo que isso teria na mobilidade urbana de toda a região, só para começar.
A gente tem visto nos últimos tempos uma debandada geral de empresas de grande porte do estado do Rio de Janeiro, fábricas, indústrias, montadoras de carros, num tempo em que esses grupos estariam fortalecendo e ampliando a capacidade de o nosso estado de crescer e fazer jus à sua importância para a população fluminense, para a região sudeste e, claro, para o Brasil.
Nesses tempos de eleição, os candidatos, o próprio governador e os outros proponentes têm feito discursos de recuperação do estado, mas é tudo muito vago, sem garantia alguma de que a agenda deles vai ter realmente um conjunto capaz de fazer as verdadeiras transformações para o nosso rico e maltratado Rio de Janeiro, que já tem estrutura suficiente para absorver essas mudanças, basta querer.
Muito se fala sobre a recuperação do estado. É possível por em prática qualquer ação proposta, desde que tenha essa amplitude em todos os sentidos.
Senão, não rola.