Já está mais do que provado que não se pode evoluir sustentavelmente sem compreender os aspectos do passado, cujos elementos vão permitir que se prossiga adiante e sempre.
Hoje, é fácil verificar o esforço que a comunidade científica vem fazendo para trazer à tona registros históricos, no espaço físico e documental, para o conhecimento público, de forma a viabilizar os empreendimentos, como construção de rodovias ou edificações, que porventura vierem a ocupar os espaços em que se encontrem os vestígios de outrora.
Nesse transcurso de 50 anos do Centro Brasileiro de Arqueologia (CBA), o que essa entidade sempre buscou foi justamente os resultados que se verificam atualmente: trazer à luz da modernidade os conhecimentos necessários para o andamento sustentável dos projetos, em áreas urbanas ou rurais, onde estão depositados os materiais, sem desconsiderar a sua conservação.
Esta semana, em comemoração a tão importante data, o CBA promoveu o II Encontro Latino Americano de Arqueologia ( II ELAA) com o objetivo de mostrar o quanto os arqueólogos vêm trabalhando para fazer chegar aos olhos da sociedade a riqueza arqueológica que pode resgatar toda a trajetória de nossos antepassados até os dias de hoje e elucidar todo o processo evolutivo das populações que habitaram nosso território, assim como as heranças deixadas para o período contemporâneo, em que as técnicas empregadas vêm sendo aprimoradas ao longo de dezenas de séculos.
Não foi difícil perceber que todo o trabalho do CBA ao longo desses anos vem trazendo os resultados no seio da comunidade científica, especificamente os especialistas em arqueologia, bacharéis, mestrandos e doutorandos, cujos trabalhos apresentados revelaram novos conceitos na forma de conservação dos materiais e manuseio do solo, tanto para permitir melhor aproveitamento nos trabalhos de campo, como também para adequá-lo às necessidades atuais, com ênfase na questão ambiental, e consequentemente, no espectro da sustentabilidade.
A História Universal mostra que a sequência de fatos históricos da trajetória humana é uma adequação conforme seu meio e suas relações, o que pode ser comprovado pelas teorias postuladas em tempos remotos, diga-se Darwin, Karl Marx e outros que formularam ideias a partir de pré-conceitos.
O CBA, dentro de suas prerrogativas de entidade científica, vai continuar seguindo o mesmo viés de tornar sempre coeso o passado e futuro, para que o homem consiga investigar sua trajetória, sem desconstruir a origem das coisas.
A História Universal mostra que a sequência de fatos históricos da trajetória humana é uma adequação conforme seu meio e suas relações, o que pode ser comprovado pelas teorias postuladas em tempos remotos, diga-se Darwin, Karl Marx e outros que formularam ideias a partir de pré-conceitos.
O CBA, dentro de suas prerrogativas de entidade científica, vai continuar seguindo o mesmo viés de tornar sempre coeso o passado e futuro, para que o homem consiga investigar sua trajetória, sem desconstruir a origem das coisas.
Muito bom esse artigo do Miguel Medeiros.
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