O que pode ser mais grave nesse cenário de calamidade no Rio de Janeiro? A sequência de eventos de barbaridade e medo à vista da população, ou a inércia do governador Sérgio Cabral em se pronunciar sobre os últimos acontecimentos, que se não ferem diretamente o cidadão comum, vítima contumaz da violência no Rio, atinge-o de qualquer forma, porque atenta sobre os seus mais fiéis representantes.
Tanto no atentado à juíza Patrícia Acioli, amordaçada para sempre; ou no caso do deputado Marcelo Freixo, "convidado" a deixar o país; e agora com o episódio do cinegrafista Gelson Domingos, atingido numa incursão policial, os sonhos e aspirações da sociedade viram pesadelo, no momento em que os poderes constituídos e a imprensa não conseguem trazer à luz a verdade escancarada dos fatos.
Tudo bem que os assassinos da magistrada já estão presos e serão julgados pela pressão da classe, assim como os algozes do repórter certamente não ficarão impunes, mas e a população, como fica? Que perspectiva o povo do Rio pode ter quando quem é encarregado de mostrar as nossas mazelas já não consegue levar a cabo o seu velho expediente de estampar dia após dia a realidade nua e crua das vacilações dos agentes públicos?
Diante dessas incertezas, é muito difícil acreditar que quem vier a substituir a juíza e o deputado vão dar prosseguimento e trazer os resultados que a magistrada e o parlamentar pretendiam.
Ainda que o governador venha à público tranquilizar a população e prometer mais empenho da cúpula de segurança, ainda assim haverá dúvidas e preocupações rondando a cabeça do cidadão, que se depara, a cada amanhecer, com um fato novo a aumentar sua desesperança.
Essas evidências de presos em Nova Friburgo pagando propina para ter visita íntima; de escolas tendo que fechar por causa de disputa entre traficantes, em Senador Camará; e o bandido da Rocinha impondo toque de recolher naquela comunidade, além de policiais presos, protegendo aquele delinquente, revelam que ainda falta muito para o aparelho de segurança do estado chegar a um nível considerado padrão para a atual realidade da cidade do Rio de Janeiro.
E quanto mais o governador se esquiva de uma satisfação pública fica mais evidente que não existe ideias claras para extirpar esses tumores já incrustados no tecido social.
Tudo bem que Sérgio Cabral está envolvido na questão dos royalties do petróleo, conclamando a população a gritar contra essa usurpação aos cofres do estado, mas o chefe do executivo deve estar atento aos principais problemas da população, sem perder o foco. Afinal de contas, ele foi eleito para isso, e até quem não lhe deu voto de confiança nas eleições passadas, a essa altura do campeonato está na expectativa que o governador logre êxito em sua empreitada, não só de trazer os benefícios para o nosso estado, como também o bem-estar que o povo almeja.
De qualquer forma, estamos aqui no Rio, de janeiro a janeiro, numa luta constante, e apesar dos reveses, a imprensa jamais se omitirá e estará sempre presente nas trincheiras dessa guerra urbana.
Tudo bem que os assassinos da magistrada já estão presos e serão julgados pela pressão da classe, assim como os algozes do repórter certamente não ficarão impunes, mas e a população, como fica? Que perspectiva o povo do Rio pode ter quando quem é encarregado de mostrar as nossas mazelas já não consegue levar a cabo o seu velho expediente de estampar dia após dia a realidade nua e crua das vacilações dos agentes públicos?
Diante dessas incertezas, é muito difícil acreditar que quem vier a substituir a juíza e o deputado vão dar prosseguimento e trazer os resultados que a magistrada e o parlamentar pretendiam.
Ainda que o governador venha à público tranquilizar a população e prometer mais empenho da cúpula de segurança, ainda assim haverá dúvidas e preocupações rondando a cabeça do cidadão, que se depara, a cada amanhecer, com um fato novo a aumentar sua desesperança.
Essas evidências de presos em Nova Friburgo pagando propina para ter visita íntima; de escolas tendo que fechar por causa de disputa entre traficantes, em Senador Camará; e o bandido da Rocinha impondo toque de recolher naquela comunidade, além de policiais presos, protegendo aquele delinquente, revelam que ainda falta muito para o aparelho de segurança do estado chegar a um nível considerado padrão para a atual realidade da cidade do Rio de Janeiro.
E quanto mais o governador se esquiva de uma satisfação pública fica mais evidente que não existe ideias claras para extirpar esses tumores já incrustados no tecido social.
Tudo bem que Sérgio Cabral está envolvido na questão dos royalties do petróleo, conclamando a população a gritar contra essa usurpação aos cofres do estado, mas o chefe do executivo deve estar atento aos principais problemas da população, sem perder o foco. Afinal de contas, ele foi eleito para isso, e até quem não lhe deu voto de confiança nas eleições passadas, a essa altura do campeonato está na expectativa que o governador logre êxito em sua empreitada, não só de trazer os benefícios para o nosso estado, como também o bem-estar que o povo almeja.
De qualquer forma, estamos aqui no Rio, de janeiro a janeiro, numa luta constante, e apesar dos reveses, a imprensa jamais se omitirá e estará sempre presente nas trincheiras dessa guerra urbana.
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