sábado, 8 de março de 2014

Um tributo às mulheres

  O meu primeiro Lar Doce Lar foi o ventre mais aconchegante que eu habitei. Mas, se eu estivesse lá até hoje jamais conheceria esse mundo de intrigas, onde as mulheres mais poderosas são as que têm os seios mais fartos.
   De todas as substâncias já experimentadas e empregadas no mundo, a proteção e a dedicação são as marcas de um amor mais que perfeito, por isso que tu és, mulher, a mais desejada, ainda que a mais oprimida.
   De todos os valores e conquistas que projetaram para esse mundo-cão, a coragem e a vitória final são as insígnias do maior triunfo, por isso que tu és, mulher, a mãe de todos os poderes.
   Ninguém move o mundo sem o impulso de uma grande mulher.
   As ciências, as artes, a política, os grandes negócios também têm belas curvas, os instintos mais selvagens e o perfume que exala mais forte.
   A essência do mundo é uma minúscula partícula que nasce naquela redoma chamada placenta, onde brotam os artífices da terra.
   Para uns, a maior de todas as mulheres já se foi, mas tem sempre uma grande mulher nos rondando, com seu talento, seus prazeres, seus ensinamentos, suas certezas e seu fogo ardente.
   Mulheres de toga, de avental, mulheres de areia, descabeladas e exuberantes, para delírio de quem tem o privilégio de usufruir de tamanha beleza. 
   Tanto faz, mulher, se fores impertinente, encantadora, exuberante ou arrebatadora. O mais importante é que estejamos sempre em sua teia, caindo em tentação ou em suas graças.
   Às mulheres de todos os quadrantes, minhas mais sinceras e reconhecidas reverências.

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