Não há nada na vida que não haja retorno.
Não há nada na natureza humana que não tenha uma compensação. Assim como uma
sorte tem um momento de tensão, um sofrimento qualquer tem um conforto, um
alívio.
Só que nessa pandemia, pelo menos aqui no Brasil, há um efeito perverso em toda essa expectativa de prevenção, tratamento e cura da população. Isso acontece nesse ambiente em que a política interfere negativamente nesse processo de imunização da população, numa agenda que protesta contra o isolamento, em função da economia das cidades, do país, mas se arrasta no expediente de aquisição das vacinas.
Ou seja, tirando esses indivíduos que insistem na aglomeração frenética, há um consenso de que a reboque do isolamento e suas consequências na renda dos brasileiros, que venham os benefícios que na verdade nem poderia ter sido interrompidos, e as vacinas que trarão a segurança para cada um tocar sua vida novamente e com efeito as finanças do país com um todo. É um cenário que revela uma das essência da natureza humana: a cota de sacrifício e a recompensa ao final de tudo.
Mas pra não dizer que não há nada que possa amenizar a angústia de todos, resta a fé das pessoas, realimentando a todo instante a esperança de uma solução imediata; resta aquele abraço revigorante quando há a oportunidade de um encontro; uma mensagem sequer de alguém distante em forma de carinho; resta o aplauso para mais uma vida que renasce.
São ações isoladas que fazem muita diferença na questão humanitária. Talvez seja a única coisa positiva de caráter individual, no momento em que o coletivo é que deveria nortear o melhor caminho para todos. É cada um fazendo a sua parte dentro de um propósito bem particular de vida, dentro de um projeto pessoal de fazer o bem e pronto.
É um conforto maravilhoso para os olhos, para a mente, para o coração ver um sujeito qualquer surgindo do nada e oferecendo o que tem de melhor, como a professora, que movida pela saudade se embalou em um plástico gigante e foi de casa em casa abraçar seus pequenos. Ou do cara que parou aqui na esquina da minha rua com seu saxofone e soltou um louvor seguido de pregação, e foi efusivamente aplaudido pelas pessoas nas janelas. Ficou a sensação de que as pessoas precisavam daquele conforto, chegou em boa hora. Eu mesmo renovei naquele instante minha crença num mundo melhor. Se não for pela força do conjunto, a união de todos e tal, haverá sempre alguém munido de um cajado, de boa-fé, com sabedoria, luz e amor a serviço da humanidade.
Por mais paradoxal que seja afirmar, essas aglomerações revelam a dificuldade de organização do homem em seu papel social, e os males do mundo vão se remediando, mais pela ação isolada do homem, o isolamento em todos os sentidos.
O conforto do coletivo em caráter individual.
Só que nessa pandemia, pelo menos aqui no Brasil, há um efeito perverso em toda essa expectativa de prevenção, tratamento e cura da população. Isso acontece nesse ambiente em que a política interfere negativamente nesse processo de imunização da população, numa agenda que protesta contra o isolamento, em função da economia das cidades, do país, mas se arrasta no expediente de aquisição das vacinas.
Ou seja, tirando esses indivíduos que insistem na aglomeração frenética, há um consenso de que a reboque do isolamento e suas consequências na renda dos brasileiros, que venham os benefícios que na verdade nem poderia ter sido interrompidos, e as vacinas que trarão a segurança para cada um tocar sua vida novamente e com efeito as finanças do país com um todo. É um cenário que revela uma das essência da natureza humana: a cota de sacrifício e a recompensa ao final de tudo.
Mas pra não dizer que não há nada que possa amenizar a angústia de todos, resta a fé das pessoas, realimentando a todo instante a esperança de uma solução imediata; resta aquele abraço revigorante quando há a oportunidade de um encontro; uma mensagem sequer de alguém distante em forma de carinho; resta o aplauso para mais uma vida que renasce.
São ações isoladas que fazem muita diferença na questão humanitária. Talvez seja a única coisa positiva de caráter individual, no momento em que o coletivo é que deveria nortear o melhor caminho para todos. É cada um fazendo a sua parte dentro de um propósito bem particular de vida, dentro de um projeto pessoal de fazer o bem e pronto.
É um conforto maravilhoso para os olhos, para a mente, para o coração ver um sujeito qualquer surgindo do nada e oferecendo o que tem de melhor, como a professora, que movida pela saudade se embalou em um plástico gigante e foi de casa em casa abraçar seus pequenos. Ou do cara que parou aqui na esquina da minha rua com seu saxofone e soltou um louvor seguido de pregação, e foi efusivamente aplaudido pelas pessoas nas janelas. Ficou a sensação de que as pessoas precisavam daquele conforto, chegou em boa hora. Eu mesmo renovei naquele instante minha crença num mundo melhor. Se não for pela força do conjunto, a união de todos e tal, haverá sempre alguém munido de um cajado, de boa-fé, com sabedoria, luz e amor a serviço da humanidade.
Por mais paradoxal que seja afirmar, essas aglomerações revelam a dificuldade de organização do homem em seu papel social, e os males do mundo vão se remediando, mais pela ação isolada do homem, o isolamento em todos os sentidos.
O conforto do coletivo em caráter individual.
E os abraços? Ah, como sinto falta dos abraços!
ResponderExcluirQuerida, tá sendo difícil conviver com essa lacuna! Mas em breve retormaremos esse carinho!����
ExcluirRealmente aquele carinho do toque da família, dos amigos, cono agora se acentua a falta do cotidiano que a maioria não dava nenhum valor, muitas das vezes pensa
ResponderExcluirdo como se fosse uma obrigação
Continuo na tua admiração Miguel
ResponderExcluirObrigado, querida!! Fique na paz!😎💋
ExcluirSua fã
ResponderExcluir😎💋
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