Ninguém poderá dizer que 2018 não foi um ano eletrizante, efervescente. Numa projeção para ao futuro, digamos seguramente que que esse ano jamais será esquecido.
Dificilmente alguém não se envolveu com cada acontecimento no período. Essa conexão em nível global arrasta as pessoas de tal forma que ninguém ficou de fora dessa grande confusão que se formou em todos os eventos que rolaram este ano.
Tudo que redundou em discussão, debate, atingiu níveis de stress e adrenalina bem acima do tolerável. O bagulho foi tão doido, com dizem por ai, que relacionando alguns fatos ocorridos há quem diga que o momento mais suave foi aquele arranca-rabo lá do aniversário do supermercado, onde neguinho disputou carrinho na porrada. Isso num ano com Carnaval na era Crivella e fiasco da seleção na Copa.
Mas o grande destaque, claro, foram as eleições presidenciais que acirraram os ânimos de geral através das redes sociais e se estendendo pra onde tivesse gente respirando, com o mundo virtual e real se entrelaçando e redesenhando um novo mapa. Se pegou mal as vias de fato, ponto positivo para o engajamento em questão pertinente à vida das pessoas e o futuro do nosso Brasil.
Mas, como sempre acontece, fica lições para o futuro e outras coisas por fazer. Pode ser que 2018 seja também o ano que não terminou, tipo aquele do Zuenir Ventura, porque, pelo amor de Deus...ô anozinho atribulado, esse! Ainda vão falar muito de 2018. Lá na frente vão lembrar daquele ano em que as relações humanas quase se esgotaram por força das diferenças nas ideias, nos pensamentos e nos atos.
De qualquer forma, cada um que chegou até aqui, comemorando ou contabilizando os lucros e prejuízos, vai naturalmente enaltecer seu próprio poder de superação, como bem lembrou um amigo, destacando que o brasileiro sabe tirar onda duro também.
Para o próximo ano, dificilmente viveremos num eldorado. Será outro ano de muito trabalho, ou seja, todo mundo fazendo o que sempre teve de fazer o tempo todo, ralar, resistir e perseverar, enquanto vamos experimentando de tempo em tempo novos representantes para as nossas coisas públicas, sem faltar, claro aquela pitada de decepção que acomete a todos nós brasileiros.
A expectativa para o próximo período é a mesma de sempre. A gente até profetiza tempos maravilhosos no plano coletivo, mas a garantia mesmo de resultados promissores fica por conta de nossas conquistas pessoais, das coisas boas que a gente retoma, dos vícios do qual a gente se livra, dos novos conceitos que nos engrandece como pessoa humana, as novas amizades e outras novidades que nos reacendem, cada um com suas expectativas. Eu, particularmente, estou ansioso com a chegada do meu neto Antonio, que maravilha...!
Se é uma incógnita o novo ano, desejamos um para outro a mesma força de sempre para superar os obstáculos, porque certamente ano que vem vai ter pedra no sapato de uma grande maioria. Mas que sobre espaço mais pra risos que tristeza em todos ao nosso redor. Ah...já ia esquecendo...tudo isso, sempre com ênfase no amor.
Feliz novos tempos a todos!
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