Num momento assim de muito saudosismo em função dos últimos acontecimentos estive pensando nas velhas rusgas da escola, onde tinha mais gente botando pilha do que as duas partes chegarem às vias de fato.
Quando o tempo esquentava pra valer, é porque umas das partes é que tinha decidido o conflito e decretava logo: “vou te pegar lá fora!”.
Pois bem, é dentro desse cenário que vivem no momento a Rússia e a Ucrânia, cada um em seu quadrado. Se existe uma mínima possibilidade de agressão mútua é apenas pilha dos Estados Unidos que estão meio que chateados com o fim do seu protagonismo na globalização, incluindo, claro, a sua já manjada política externa completamente ultrapassada, aquele velho expediente de invadir país alheio em caráter militar.
Mesmo depois que o Putin recue suas tropas da fronteira prosseguirá o racha na Ucrânia, cuja população se divide há muito tempo entre a tradição soviética e o eurocentrismo, e o líder russo apenas faz a publicidade de seu regime autocrático, garantindo a integridade e a passagem de ida sem volta para quem se bandear para os lados do Kremlin.
Quanto ao Tio Sam, não rola nem cola mais esse disse-me-disse de que o Putin vai partir pra porrada, aí, vai ter de retaliar e criar embargo à Rússia e convencer a comunidade europeia a ficar no escuro, com a lareira desligada e não comprar gás de Moscou, coitado.
O Vladimir Putin já não valia um rublo quando garantia o PIB nacional apenas exportando armas e vodka, imagine agora com o aval da China para blindá-lo de qualquer retaliação.
Se analistas já cravavam que a China chegaria ao topo apenas depois que a economia americana se fragmentasse, daqui a cinco anos, sei lá...a verdade é que Xi Jinping já tá com uma mão na taça.
E tudo isso tudo sem pegar em armas, apenas praticando o dumping, lembra?.. e agora, deixando abertos os vidrinhos do laboratório lá em Wuhan, numa mostra de que os chineses não guardam rancor de ninguém, tanto que Mao Tse Tung fez todo aquele alvoroço com a revolução e em nenhum momento jogou na cara do mundo que eles inventaram o papel e o nanquim e não receberam recompensa alguma por isso. Se fosse assim, alguém teria sofrido as consequências também pelo macarrão que Marco Polo surrupiou e patenteou na Itália, alcançando um status muito maior que aquelas guloseimas que levam lagartixas e escorpiões.
Portanto, é certo que todo aquele bafafá lá no eixo Moscou-Kiev se esfrie, mesmo que Joe Biden insista em ficar fazendo fuxico e a imprensa internacional parecendo essas revistas de fofocas, enquanto a China vai confirmando seu novo papel de síndico do globalismo, sem fazer barulho, mas mandando nas peças desse tabuleiro todo, como é fácil perceber.
Embora esses caras ficam investindo dinheiro pra se armarem até os dentes, eles sabem que os custos de uma reconstrução pós-guerra seriam bem maiores, o que nos faz acreditar que Putin tá apenas se exibindo com seu arsenal, pra mostrar para a Otan que não tá de bobeira também não, pura ostentação. Dá pra ver pelo tamanho da mesa que Putin usa pra ficar ali de trololó, vai vendo.
Na moral, gente...o cara que tem uma mesa daquela não quer guerra com ninguém.
Não creio nesta invasão, creio sim na invasão de privacidade que os EUA estão fazendo para ser o diabinho da história do anjinho e diabinho ,onde os EUA querem faturar uma graninha alimentando uma guerra e saírem como os bonzinhos da história, onde sabemos que não existe bonzinhos.
ResponderExcluirO foco agora, é essa guerra de vaidades,,,
ResponderExcluirVai vendo hein!
Parabéns pelo texto!
ResponderExcluirValeu, companheiro!! Abç!!
ExcluirParabéns, Miguel!
ResponderExcluirPaulo Paduano
Valeu, amigão!! Abç!!
Excluir👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻 Parabéns, Miguel!
ResponderExcluirTomara lá do céu, meu pai esteja lendo o que você escreve!
Ah, querida, obrigado, ele ia curtir e compartilhar!! Eu tenho pra mim que ele lê!!! Bjs!!
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