Muito antes desse caso do Amarildo, a cúpula de segurança do estado do Rio de Janeiro já tinha dado mostra do quanto tudo é vago, vazio, na busca de respostas, de soluções.
É importante destacar que os percalços da política de segurança pública não são exclusivas do governo de Sérgio Cabral.
Já houve tentativa, em vão, de criar um modelo nacional para essa intrincada questão, mas que sempre esbarra em interesses e na própria peculiaridade que cada região do país tem para tratar do assunto.
O que não pode é, em meio a discursos aparentemente frágeis e sem nexo, autoridades usarem o argumento de frustrações de gestões anteriores para amenizar a culpa e a inoperância do expediente utilizado no presente.
No episódio do sumiço do Amarildo havia a indignação no silêncio das pessoas diante de tantas perguntas sem respostas. O GPS desligado, o lixão não revirado, a viatura e seu trajeto suspeito, tudo é nebuloso para quem tem sua integridade física e moral entregues à própria sorte. Tudo é medonho quando a vida humana fica por um fio.
Agora, com a explanação do policial envolvido de que este se perdera naquele traçado fora do comum, além do atentado à inteligência da opinião pública, há todo um simbolismo que se estende ao sistema, não à instituição apenas.
Há, no entanto, perspectivas distintas na ambiguidade desse sentimento profundo de perda. Quem está efetivamente perdido nessa indigência sistêmica? O agente público no seu descompasso entre a conveniência e a responsabilidade, ou o cidadão aflito entre a cruz e a espada?
De qualquer forma, em nenhum momento o destino de Amarildo deve ser confundido com o futuro incerto dos homens de bem, desde o sujeito que sobrevive à exclusão social, que não é diferente na Rocinha, ao outro que convive com os mesmos riscos no asfalto, incluindo quem eventualmente se proponha a preencher essa grande lacuna, com projetos socialmente saudáveis e humanistas.
É importante destacar que os percalços da política de segurança pública não são exclusivas do governo de Sérgio Cabral.
Já houve tentativa, em vão, de criar um modelo nacional para essa intrincada questão, mas que sempre esbarra em interesses e na própria peculiaridade que cada região do país tem para tratar do assunto.
O que não pode é, em meio a discursos aparentemente frágeis e sem nexo, autoridades usarem o argumento de frustrações de gestões anteriores para amenizar a culpa e a inoperância do expediente utilizado no presente.
No episódio do sumiço do Amarildo havia a indignação no silêncio das pessoas diante de tantas perguntas sem respostas. O GPS desligado, o lixão não revirado, a viatura e seu trajeto suspeito, tudo é nebuloso para quem tem sua integridade física e moral entregues à própria sorte. Tudo é medonho quando a vida humana fica por um fio.
Agora, com a explanação do policial envolvido de que este se perdera naquele traçado fora do comum, além do atentado à inteligência da opinião pública, há todo um simbolismo que se estende ao sistema, não à instituição apenas.
Há, no entanto, perspectivas distintas na ambiguidade desse sentimento profundo de perda. Quem está efetivamente perdido nessa indigência sistêmica? O agente público no seu descompasso entre a conveniência e a responsabilidade, ou o cidadão aflito entre a cruz e a espada?
De qualquer forma, em nenhum momento o destino de Amarildo deve ser confundido com o futuro incerto dos homens de bem, desde o sujeito que sobrevive à exclusão social, que não é diferente na Rocinha, ao outro que convive com os mesmos riscos no asfalto, incluindo quem eventualmente se proponha a preencher essa grande lacuna, com projetos socialmente saudáveis e humanistas.
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