A culpa pela má campanha de um time ao final de uma temporada recai automaticamente nas costas do técnico
e do próprio elenco, cuja avaliação passa pelo crivo dos torcedores, antes
mesmo de especialistas, comentaristas e demais palpiteiros se debruçarem sobre
os reais motivos do rebaixamento de um grande clube.
Mas a dimensão de uma
tragédia como essa na história do Fluminense e do Vasco da Gama vai muito mais além do que a competência
da comissão técnica e dos jogadores, que dentro de suas limitações técnicas e
profissionais de cada atleta, de uma forma ou de outra, marca sua passagem pelo
clube, mesmo com um revés assim.
Muito se fala sobre reformulações do futebol, como se novas estratégias assentadas dentro das quatro linhas fossem o suficiente para dar o ar de modernidade que o futebol brasileiro ainda não acompanha de outras praças.
Quando o dirigente negocia jogadores importantes do elenco em pleno andamento do campeonato, como é o caso Fluminense, por mais competente que seja o técnico da equipe, dificilmente o time vai conseguir manter o nível que a equipe mantinha antes dos desmandos do cartola. Porque é impensável que um clube seja campeão brasileiro e no outro ano, rebaixado.
Muito se fala sobre reformulações do futebol, como se novas estratégias assentadas dentro das quatro linhas fossem o suficiente para dar o ar de modernidade que o futebol brasileiro ainda não acompanha de outras praças.
Quando o dirigente negocia jogadores importantes do elenco em pleno andamento do campeonato, como é o caso Fluminense, por mais competente que seja o técnico da equipe, dificilmente o time vai conseguir manter o nível que a equipe mantinha antes dos desmandos do cartola. Porque é impensável que um clube seja campeão brasileiro e no outro ano, rebaixado.
É nessa circunstância que os
ares de modernidade que pairam já em outras praças ainda não fincaram terreno
nos campos do Brasil. As relações pouco transparentes de gestores e
patrocinadores acabam sempre influenciando a formação das equipes e,
consequentemente, no desempenho do grupo, por força de interesses que de uma
forma geral degradam a imagem do futebol como um todo.
Isso tudo porque os clubes
brasileiros, em sua maioria, são comandados por pessoas que entendem muito
pouco de administração e menos ainda de futebol. Portanto, fica difícil um
clube atingir o nível das equipes mais competitivas e promissoras do mundo,
quando não há no comando alguém que tenha vivido todas as fases de evolução do
futebol, alguém que venha se atualizando constantemente, acompanhando de perto
os novos caminhos que o futebol vem trilhando nesses últimos tempos.
Apesar de toda a história
brilhante que construiu ao longo de sua carreira como jogador, Roberto Dinamite
não deu mostras de que tenha evoluído como alguém que se propõe a comandar e
manter viva toda a tradição de um grande clube como o Vasco da Gama.
Com isso, torcedores das
Laranjeiras e da Colina vivem a angústia de acompanhar a ascensão e queda de
dois clubes que por suas conquistas contribuíram para engrandecer o nome do
Brasil no cenário do futebol.
Mais do que se reerguer, o
grande desafio é mudar as cabeças pensantes nos grandes clubes. E as de Fluminense e Vasco da Gama não fogem à regra.
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