Passados esses cento e noventa e oito anos da independência do Brasil, já deu tempo de os livros didáticos chegarem aos bancos escolares com aquela tecla de F5 pra dar aquela atualizada de leve e mudar a forma como é vista e comemorada a data em que viramos um país de fato.
Se tem algo de importante no grito do Ipiranga há quase dois séculos atrás, a liberdade do país das mãos do colonizador foi o primeiro passo para sermos localizados no mapa, tipo alguém procurar o Brasil no globo e saber que a gente existe como nação com nome e sobrenome.
Se desgarrar das mãos do explorador, daquela rotina de desapropriação das nossas riquezas com pouca ou nenhuma vantagem para o Brasil foi uma grande conquista para o povo brasileiro. A partir daquele momento a gente só precisava de sabedoria, transparência e união pra gerir tudo que é nosso.
É justamente nesse espectro de afirmação nacionalista, nesse conjunto de fatores que o Brasil ainda não atingiu o topo que grandes nações já desfrutam e comemoram também. Se existem níveis de comemorações inerentes à importância dos fatos, só deveríamos lembrar das lutas pra desamarrar as correntes do passado, só isso.
O nacionalismo tão exacerbado não se traduz em conquistas para o conjunto do país que ainda é dividido por interesses que passam ao largo da coletividade. É como se o famoso amor à pátria não passasse de uma questão de estética quando se entoa o Hino Nacional e a Bandeira do Brasil é hasteada, no momento em que há um desequilíbrio de forças em detrimento do plano geral de se construir uma nação para todos os brasileiros.
Antes que interpretem pessimismo nessas linhas devo lembrar que a soberania de qualquer país é construída dentro de seu próprio quadrante, não tem nada a ver com o orgulho que eventualmente despertamos no forasteiro. O reconhecimento do Brasil fora de nossas fronteiras é o sentimento em outros países de que podemos e devemos fazer o dever de casa como fazem por aí.
Não tem como desassociar a nossa esperança por um país de ponta com as mazelas e os malfeitos que vão protelando nossos melhores projetos. Se alcançamos a independência, falta agora a hegemonia, aquela instância em que o Brasil é bom para os brasileiros, cuja autoestima não pode ficar restrita à crenças, ideologias e jeitinho brasileiro.
Se tem algo de importante no grito do Ipiranga há quase dois séculos atrás, a liberdade do país das mãos do colonizador foi o primeiro passo para sermos localizados no mapa, tipo alguém procurar o Brasil no globo e saber que a gente existe como nação com nome e sobrenome.
Se desgarrar das mãos do explorador, daquela rotina de desapropriação das nossas riquezas com pouca ou nenhuma vantagem para o Brasil foi uma grande conquista para o povo brasileiro. A partir daquele momento a gente só precisava de sabedoria, transparência e união pra gerir tudo que é nosso.
É justamente nesse espectro de afirmação nacionalista, nesse conjunto de fatores que o Brasil ainda não atingiu o topo que grandes nações já desfrutam e comemoram também. Se existem níveis de comemorações inerentes à importância dos fatos, só deveríamos lembrar das lutas pra desamarrar as correntes do passado, só isso.
O nacionalismo tão exacerbado não se traduz em conquistas para o conjunto do país que ainda é dividido por interesses que passam ao largo da coletividade. É como se o famoso amor à pátria não passasse de uma questão de estética quando se entoa o Hino Nacional e a Bandeira do Brasil é hasteada, no momento em que há um desequilíbrio de forças em detrimento do plano geral de se construir uma nação para todos os brasileiros.
Antes que interpretem pessimismo nessas linhas devo lembrar que a soberania de qualquer país é construída dentro de seu próprio quadrante, não tem nada a ver com o orgulho que eventualmente despertamos no forasteiro. O reconhecimento do Brasil fora de nossas fronteiras é o sentimento em outros países de que podemos e devemos fazer o dever de casa como fazem por aí.
Não tem como desassociar a nossa esperança por um país de ponta com as mazelas e os malfeitos que vão protelando nossos melhores projetos. Se alcançamos a independência, falta agora a hegemonia, aquela instância em que o Brasil é bom para os brasileiros, cuja autoestima não pode ficar restrita à crenças, ideologias e jeitinho brasileiro.
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