domingo, 6 de setembro de 2020

RESPONSABILIDADE É TUDO

      Passados esses seis meses de pandemia já dá pra fazer  um balanço bem mais amplo que no começo de tudo, quando os dados e informações girava em torno única e excessivamente da evolução da doença, o pânico da população, aquele monte de números que ainda se alteram todos os dias. 
   Tudo que está sendo discutido até agora em torno da pandemia se baseia em dados fornecidos pela comunidade científica do Brasil e lá de fora. São informações que auxiliam os governantes a tomarem medidas com relação à gestão da crise provocada pela doença, seja na própria área de saúde, a questão econômica e as restrições impostas à população enquanto durarem os números preocupantes da Covid-19.
   Essa parte referente à rotina da população parece ser a mais complexa, agora que aumentou a flexibilização e a rotina das pessoas está quase voltando ao seu nível normal.
   Houve, sim, aquele período crítico, em que todo mundo teve de fazer sacrifícios, mas agora que as ruas começam a encher novamente, o trânsito voltando ao seu rush de sempre, enfim, as cidades voltando a respirar com a abertura do comércio e demais atividades, já deu pra geral assimilar os cuidados que ainda precisam ser observados. 
  A tal flexibilização é apenas, pelo menos por enquanto, pra fazer a economia andar, mas tudo dentro de recomendações da área de saúde, dos pesquisadores e especialistas que costumam lidar com isso, porque já houve casos de contaminação de outras doença entre nós.
   Isso é o suficiente para a população como um todo se ligar no perigo que ainda nos cerca. Independente de qualquer medida imposta principalmente pelos prefeitos da cidades,  as pessoas deveriam ter mais cautela, mais responsabilidade com essas aglomerações vistas ultimamente. É triste ver praia lotada em plena pandemia, bares abarrotados de gente, eventos de música a pleno vapor, num tempo em que é possível desfrutar dos prazeres da vida sem correr riscos.
  Daqui pra frente, tudo que for posto na balança pra avaliar os números e o cenário da pandemia não pode falta na pesagem o comportamento pouco prático e responsável de um universo considerável da população. 
  Cadê aquele jeitinho brasileiro que sempre  driblou crise de outros tempos? Por que não botar em prática o famoso jogo de cintura do carioca, que sempre ri de seu infortúnio, mas não deixa de ser feliz. Se a praia está longe e perigosa, vamos de banho de borracha, de balde, aquela piscina inflável bem familiar. Por onde anda o bom e velho churrasco na laje, claro, sem aquela muvuca toda?
  Com relação às crianças, muita gente está criando formas seguras de manter a molecada em movimento, atividades escolares e de entretenimento em família, tudo é possível para espantar a depressão e o tédio.  Dá pra tocar o barco até a maré alta passar. O que não pode é piorar um cenário que ainda preocupa.
   Portanto, falta a essa parcela que vem, sistematicamente,  descumprindo regras assumir sua responsabilidade pelo conjunto,  mais senso de coletividade, enquanto muita gente ainda segue à risca todos os protocolos.
   
   
  
   

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